Mulheres participantes do Sínodo
É necessário
rejeitar toda forma de exclusão ou preconceito e acelerar os processos
de luta contra a cultura do machismo e do clericalismo, a fim de
desenvolver o respeito pelas mulheres e o reconhecimento dos seus
carismas.
Cidade do Vaticano
Mais espaço para a mulher. O tema foi abordado esta manhã na Sala
Nova do Sínodo para garantir uma presença feminina adequada na Igreja.
É necessário rejeitar toda forma de exclusão ou preconceito e
acelerar os processos de luta contra a cultura do machismo e do
clericalismo, a fim de desenvolver o respeito pelas mulheres e o
reconhecimento dos seus carismas.
Trata-se de uma urgência real. Disse um Padre sinodal, ao perguntar se
não é necessário um Sínodo universal dedicado ao tema. A inspiração
permanece em Maria, um modelo de humildade para a Igreja: próxima da vontade
de Deus e longe do Espírito do mundo e do carreirismo clerical ou
laical.
Criar lugares de encontro entre os jovens
Os prelados convidam os educadores adultos a um exame de consciência:
entender se Jesus está no centro do seu trabalho ou se limitama
“transmitir apenas preceitos, hoje chamados de valores”, com uma
“pastoral de conservação”.
De facto, há necessidade de concretude quando nos aproximamos do mundo
juvenil a partir de lugares, como escolas e universidades, onde em
alguns países ocorre o primeiro contacto com a Igreja.
A bondade da castidade pré-matrimonial, bem como o respeito pelos
valores da honestidade e do bem comum, devem ser explicados aos jovens.
A Igreja não deve apenas propor indicações, mas ser “em saída” e
abrir espaço no mundo criando reuniões e locais de encontro para os
jovens, para que sejam protagonistas da vida e da missão. Os olhos do
Sínodo já estão voltados para a JMJ do Panamá com a esperança de que
produza muitos frutos no campo vocacional.
Deus é o guia, o “Gps” dos jovens
Além disso, os jovens devem ser ajudados a permanecer conetados com
Deus, “Gps” das suas vidas. Mas diante dos desafios do mundo atual, os
Padres exortam a não negar os símbolos do cristianismo, a não deixar que
a Igreja católica seja ridicularizada e, sobretudo, combater o flagelo
do abuso, senão a Igreja perde a sua credibilidade.
É necessário viver entre as pessoas, longe dos edifícios: “ter o
cheiro dos jovens”. Propor o Evangelho de Jesus, nascido pobre, morto na
cruz e ressuscitado: só ele é digno de ser amado e seguido, ele é o
“líder” que os jovens buscam. Corremos o risco de apresentar o Evangelho
como uma “novidade insignificante e milagrosa”.
O Sínodo renova a proposta de um Pontifício Conselho para os Jovens
na Cúria Romana, formado por membros dos cinco continentes: a ideia é
ter um grupo de jovens “em casa” com o Sucessor de Pedro. Os bispos
também fizeram um apelo a tratar mais o tema do Espírito Santo, cujos
dons são fundamentais na reflexão sobre vocação, acompanhamento e
discernimento.
VATICAN NEWS
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