31 julho, 2019

ORAÇÃO E PROVAÇÃO

 
 
Hoje pensava que tantas vezes rezo e peço a Deus e parece que Ele não me ouve, não me responde, não me dá aquilo que Lhe peço.

Depois reflecti no meu coração se Deus não me pergunta também se eu O ouço, se eu Lhe respondo, se eu Lhe dou aquilo que Ele me pede.

Percebi então que rezo muito, peço muito, mas que ouço pouco, ou nem sequer ouço o que Ele me diz ao coração.

Se eu acredito em Deus, tenho que acreditar que Ele sempre me ouve e responde, que Ele sempre me dá o que Ele sabe ser melhor para mim.

Teimoso que sou, como qualquer outro homem, não quero perceber muitas vezes que preciso passar por provações para aprender a chegar à paz e ao amor.

É verdade que as provações às vezes são muitas, (na minha vida já tive e tenho tantas), mas que comparadas com as de tantos outros, são bem menores, por isso tenho que perceber que as que são permitidas na minha vida são aquelas que Ele sabe, na Sua infinita sabedoria, eu posso suportar, porque Ele nunca permite que me aconteça algo para além das minhas forças, das forças que Ele me deu.

Então, perante esta evidência, tenho que me perguntar: O que queres Tu de mim, Senhor?

E Ele responde-me, olhos nos olhos: A fé “apenas” como um grão de mostarda, e tudo perceberás, tudo alcançarás, porque só precisarás daquilo que Eu te dou e só isso te bastará!

E eu só tenho então que pedir: Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!


Monte Real, 31 de Julho de 2019
Joaquim Mexia Alves

29 julho, 2019

Francisco: libertar as mulheres da escravidão da prostituição


O Papa encontra algumas participantes da Conferência Internacional sobre o Tráfico
(11 de abril de 2019)  (Vatican Media)

O Papa Francisco escreveu o prefácio do livro “Mulheres crucificadas. A vergonha do tráfico contada da rua” (Editora Rubbettino) do pe. Aldo Buonaiuto, sacerdote da Comunidade Papa João XXIII. O livro está disponível nas livrarias italianas a partir desta segunda-feira, 29. 

Cidade do Vaticano 

“Quando numa das Sextas-feiras da Misericórdia durante o Ano Santo Extraordinário entrei na casa de acolhimento da Comunidade Papa João XXIII, não pensei que lá encontraria mulheres tão humilhadas, tristes e provadas. Realmente mulheres crucificadas. Na sala em que encontrei as mulheres libertadas do tráfico da prostituição forçada, respirei a dor, a injustiça e o efeito da opressão. Uma ocasião para reviver as feridas de Cristo.

Depois de ouvir as histórias comoventes e humanas dessas mulheres pobres, algumas com crianças no colo, senti um forte desejo, uma exigência de pedir perdão pelas torturas que elas tiveram que suportar por causa dos clientes, muitos dos quais que se dizem cristãos. Um incentivo a mais para rezar pelo acolhimento das vítimas do tráfico da prostituição forçada e da violência.

Uma pessoa nunca pode ser colocada à venda. Por isso, estou feliz por conhecer o trabalho precioso e corajoso de assistência e reabilitação que o pe. Aldo Buonaiuto realiza há vários anos, seguindo o carisma de Oreste Benzi. Isto requer também a disponibilidade para se expor aos perigos e retaliações da criminalidade que fez destas mulheres uma fonte inexaurível de ganhos ilícitos e vergonhosos.

Gostaria que este livro fosse acolhido no contexto mais amplo possível a fim de que, conhecendo as histórias que estão por trás do número chocante do tráfico, se possa entender que, sem deter a alta demanda de clientes, não será possível combater de maneira eficaz a exploração e a humilhação de vidas inocentes.

A corrupção é uma doença que não se detém sozinha. É preciso uma tomada de consciência individual e coletiva, e também eclesial, para ajudar realmente estas nossas desventuradas irmãs e para impedir que a iniquidade do mundo caia sobre as criaturas mais frágeis e indefesas. Toda a forma de prostituição é uma escravidão, um ato criminoso, um péssimo vício que confunde a relação de amor com o desafogar os próprios instintos, torturando uma mulher indefesa.

É uma ferida na consciência coletiva, um desvio ao imaginário corrente. A mentalidade de que uma mulher deve ser explorada como uma mercadoria para usar e depois jogar fora é patológica. É uma doença da humanidade, uma maneira errada de pensar da sociedade. Libertar estas pobres escravas é um gesto de misericórdia e um dever para todos os homens de boa vontade. O seu grito de dor não pode deixar indiferentes pessoas e instituições. Ninguém deve virar o rosto para o outro lado ou lavar as mãos do sangue inocente que é derramado nas estradas do mundo”.

Francisco

VN

28 julho, 2019

Paróquia de Ota - Despedida do Sr. Pe. José António



Convívio proporcionado, com base na breve partida do Sr. Pe. José António, para Roma, dando assim, continuidade à sua caminhada de Pastor.

O sentir da Paróquia, tal como do Executivo da Freguesia e respetiva População de Ota, está patente nas imagens.

Para acesso à reportagem fotográfica
clique AQUI

Papa: com o "Pai Nosso", Jesus faz-nos entrar na paternidade de Deus

 
 
"Aqui está a novidade da oração cristã! Ela é o diálogo entre pessoas que se amam, um diálogo baseado na confiança, apoiado pela escuta e aberto ao compromisso solidário", explicou o Papa no Angelus, ao falar sobre a passagem de Lucas em que Jesus ensina aos seus discípulos a oração do Pai Nosso.
 
Jackson Erpen – Cidade do Vaticano
 
Uma maneira de rezar diferente para a época, a ponto de suscitar nos discípulos o desejo de serem “particípes desses momentos de união com Deus, para saborear plenamente a sua doçura”. Este “diálogo entre pessoas que se amam”,  é anovidade da oração cristã”. "Um diálogo de Filho com o Pai, um diálogo entre filhos e Pai. Esta é a oração cristã."

Antes de rezar o Angelus com os fiéis provenientes de diversas partes do mundo reunidos na Praça de São Pedro, neste XVII Domingo do Tempo Comum, o Papa Francisco refletiu sobre a passagem de São Lucas que narra as circunstâncias em que Jesus ensina o "Pai-nosso" aos seus discípulos, destacando também que Jesus nos encoraja a sermos insistentes na oração. 

Atraídos pela "qualidade" da oração de Jesus

Os discípulos – explica o Papa – sabiam rezar segundo as fórmulas da tradição judaica da época, “mas também desejam poder viver a mesma "qualidade" da oração de Jesus”.
“ Podem constatar que a oração é uma dimensão essencial na vida do seu Mestre. Na verdade cada sua ação importante é caracterizada por prolongados momentos de oração ”
Ademais, os discípulos percebem que a oração de Jesus, revela “uma ligação íntima com o Pai, tanto que desejam ser partícipes desses momentos de união com Deus, para saborear plenamente a sua doçura”.

Aproveitando que estavam em um lugar isolado, esperam por Jesus concluir a sua oração e, tomados por esta curiosidade, pedem-Lhe que lhes ensine a rezar. 

Fazer a experiência da paternidade de Deus na oração

Em resposta, “Jesus não dá uma definição abstrata da oração, nem ensina uma técnica eficaz para rezar e "obter" alguma coisa”, mas convida os seus seguidores a fazerem a experiência da oração, colocando-os diretamente em comunicação com o Pai, despertando neles um anseio por um relacionamento pessoal com Deus, com o Pai”: 
“ Aqui está a novidade da oração cristã! Ela é o diálogo entre pessoas que se amam, um diálogo baseado na confiança, apoiado pela escuta e aberto ao compromisso solidário ”
Neste sentido, dá a eles a oração do "Pai Nosso", “talvez o dom mais precioso que nos foi deixado pelo divino Mestre na sua missão terrena.”

Depois de nos ter revelado o seu mistério de Filho e irmão, com aquela oração Jesus faz-nos mergulhar na paternidade de Deus, "e isto quero sublinhar", disse Francisco:
“ Quando Jesus nos ensina o Pai Nosso, faz-nos entrar na paternidade de Deus e indica-nos o modo para entrar num diálogo orante e direto com Ele, através do caminho da confiança filial. É um diálogo entre o pai e o seu filho, o filho com o pai ”
O que pedimos no "Pai Nosso" já está realizado em nós no Filho Unigénito: a santificação do Nome, o advento do Reino, o dom do pão, do perdão e da libertação do mal. Enquanto pedimos, abrimos a mão para receber.  Receber os dons que o Pai nos mostrou no filho. A oração que o Senhor nos ensinou é a síntese de toda oração, e nós a dirigimo-nos ao Pai sempre em comunhão com os irmãos.”

Às vezes – observou Francisco – "acontece que na oração existem distrações, mas tantas vezes sentimos como que o desejo de nos deter na primeira palavra: “Pai”, e sentir esta paternidade no coração”. 

Atrair o olhar do pai: fazer como quando éramos crianças

Depois de falar da intimidade com Deus na oração revelada por Jesus, o Papa Francisco sublinhou outro aspeto que a oração cristã deve ter: ser perseverante. Para ilustrar, cita a parábola do amigo inoportuno e recorda o que Jesus diz: “É preciso insistir na oração”. E retoma um exemplo já referido noutras ocasiões, das crianças quando se dirigem ao pai:

“E vem-me à mente o que fazem as crianças com três, três anos e meio, que começam a perguntar as coisas que não entendem. Na minha terra é chamada de "a idade dos porquês", acredito que aqui seja o mesmo. As crianças começam a olhar para o pai e a dizer: "Pai, por quê? Pai, por quê?" Pedem explicações. Mas estejamos atentos: quando o pai começa a explicar o porquê, elas vêm com outra pergunta sem escutar toda a explicação. O que acontece? Acontece que as crianças sentem-se inseguras a respeito de muitas coisas que começam a entender pela metade. E somente querem atrair sobre si o olhar do pai, e por isso: ‘Porquê, porquê, porquê?’”
“ No Pai Nosso, se nos detivermos na primeira palavra, faremos o mesmo de quando éramos crianças, atrair sobre nós o olhar do pai. Dizer: "Pai, Pai", e também dizer: "Porquê?" E Ele olhará para nós. ”
"Peçamos a Maria, mulher orante, que nos ajude a rezar o Pai Nosso, unidos a Jesus para viver o Evangelho, guiados pelo Espírito Santo", foi o pedido do Santo Padre ao concluir a sua alocução, antes de rezar o Angelus com os presentes.

VN

26 julho, 2019

Mais uma tragédia de migrantes no Mediterrâneo: 150 mortos

 
Migrantes atravessam o Mediterrâneo  (ANSA)
 
Dois barcos com cerca de 300 pessoas a bordo, naufragaram nas águas do Mar Mediterrâneo nas proximidades de Khoms, cerca de 120 km de Trípoli na Líbia. Depois de serem ajudados somente por alguns pescadores, receberam cuidados médicos das ONGs locais
 
 Cidade do Vaticano

As equipes dos Médicos Sem Fronteiras na Líbia, socorreram no porto de Khoms os sobreviventes do naufrágio desta quinta-feira (25) que causou a morte de pelo menos 70 pessoas e 100 desaparecidos. “A terrível notícia deste novo trágico naufrágio, demonstra mais uma vez o altíssimo preço em vidas humanas da atual situação na Líbia. Mostra também a falta de uma adequada capacidade de busca e socorro no Mediterrâneo”, são palavras  de Julien Raickman chefe da missão dos Médicos Sem Fronteira na Líbia. “Há mais de 100 desaparecidos, dos quais muitos podem terem-se afogado, segundo os primeiros testemunhos dos sobreviventes atendidos pelos MSF. A equipe atendeu os casos mais graves e prestaram os primeiros socorros. Os pacientes estavam em estado de choque com sintomas de pré-afogamento como hipoxia e hipotermia”.
 
ONU. A pior tragédia deste ano no Mediterrâneo
 
Segundo Filippo Grandi do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR) trata-se da pior tragédia deste ano no Mediterrâneo. Filippo Grandi fez também o pedido para que “retomem o resgate das pessoas no mar, acabem com a detenção de refugiados e migrantes na Líbia, aumentem os itinerários seguros fora da Líbia, estas medidas, conclui, devem ser colocadas em ação agora, antes que seja tarde demais para muitas pessoas desesperadas”. 

Save the Children: a Europa não pode ficar indiferente diante das tragédias
 
Para a ONG Save the Children é “absolutamente inaceitável que a Europa permaneça indiferente diante de todas estas tragédias nas suas portas. Segundo os últimos dados, nos primeiros 5 meses deste ano 1 pessoa de cada 14 que tentaram atravessar o Mediterrâneo perderam a vida e nestes casos os menores são os mais vulneráveis. Enquanto a situação da segurança na Líbia piora a cada dia os refugiados e migrantes têm poucas opções: ou ficam encarcerados no país, tentam a travessia do Mediterrâneo ou do deserto do Sahaara. É preciso recordar que entre os migrantes há muitos menores, adolescentes e algumas vezes até crianças que viajam sozinhas. Para a ONG, “salvar vidas humanas deve ser a principal preocupação dos Estados membros da União Europeia. Também é indispensável que a comunidade internacional, em primeiro lugar a Europa, multiplique os seus esforços para encontrar itinerários seguros longe das áreas de crise, evitando que milhares de pessoas tenham que confiar em traficantes que colocam as suas vidas em perigo para atravessar o Mar Mediterrâneo, como demonstrou mais uma vez esta tragédia”. 

VN

‘Férias com Deus’ - Dez propostas de oração para o verão


Os Jesuítas lançaram a 2.ª edição de iniciativa ‘Férias com Deus’, uma rubrica semanal que “consiste numa proposta de oração de dez minutos dirigida especialmente a quem está a gozar o seu período de descanso anual”. “Este momento de pausa e oração será diferente todas as semanas, uma vez que será proposto por pessoas distintas, desde padres, leigos, famílias, animadores pastorais e até um bispo. A proposta pode ter por base uma leitura, um texto ou imagem ou seguir um esquema mais orientado, tendo sido dada liberdade aos autores no conteúdo e na forma como desejam despertar o encontro do leitor com Deus”, refere um comunicado.
As diversas propostas, que se prolongam até à primeira quinzena de setembro, são lançadas ao Domingo no Ponto SJ (
https://pontosj.pt) e nas redes sociais.

Partriarcado de Lisboa

25 julho, 2019

RCC da Diocese de Lisboa - Programa e Calendário 2019 - 2020



Programa e Calendário para 2019 - 2020

(Lisboa, 18 de julho de 2019)


PROGRAMA


O Programa do RCC Diocesano de Lisboa vai ter como matriz o Programa Pastoral da Diocese, este publicado em 29 de junho de 2019 e que tem como tema: SAIR COM CRISTO AO ENCONTRO DE TODAS AS PERIFERIAS (CSL, N.º 53). Na Apresentação do Programa Diocesano, reafirma-se que ele é a continuação da receção da Constituição Sinodal de Lisboa, ora dedicada a este tema sem esquecer naturalmente o objectivo transversal de «fazer da Igreja uma rede de relações fraternais para o triénio ainda em curso.

O Renovamento Carismático Diocesano vai ter em conta também o Calendário Diocesano previsto para o Ano Pastoral 2019-2020, essencialmente as datas mais marcantes. E dentro delas destacam-se o Dia da Solicitude (18 de outubro de 2019) o Congresso da Pastoral Social (15 e 16 de maio de 2020) e a Semana Vicarial da Caridade (em data a escolher por cada Vigararia). Propõe-se ainda que o tempo Pascal do novo Ano Pastoral seja vivido de uma forma muito especial, tendo em conta a presença e acção do Espírito Santo na Igreja, aliás tema muito querido para o Renovamento Carismático.

Certamente que não nos queremos antecipar às instruções que, ao longo do ano vão ser ainda emitidas pelos vários Departamentos da Diocese e que procuraremos integrar e respeitar na actividade do RCC-Diocesano; no entanto cumpre-nos desde já definir as grandes linhas programáticas do RCC e, ao mesmo tempo, calendarizar as acções que pretendemos levar a efeito, tendo como pano de fundo o Programa Pastoral da Diocese.

Tendo em conta os subsídios que recebemos de alguns grupos de Oração, e que agradecemos, e tendo também em conta que vamos viver com muita intensidade um ano dedicado à Caridade, tal como nos é pedido pelo Senhor Patriarca, entendemos sugerir e propor o seguinte:

- Que cada Grupo de Oração ou pelo menos alguns membros mandatados pelo grupo, saiam da sua zona de conforto, enquanto os outros ficam na retaguarda acompanhando com a oração, mas que todos se comprometam e predisponham à acção evangelizadora e caritativa da Igreja, tendo em conta as periferias geográficas e existenciais da nossa sociedade.

a) Detetando, analisando e procurando resolver as situações que estão ao nosso alcance, designadamente, com o apoio e acompanhamento a pessoas idosas que vivem sozinhas (diálogo, apoio à sua dignidade de filhos de Deus, devolução da esperança, higiene, oração com eles, etc);

b) Organizando visitas a lares da 3ª idade onde algumas pessoas se encontram abandonadas pela própria família;

c)  Visitando e assistindo a pessoas doentes e carecidas do essencial;

d) Detetando situações de jovens que estão na “valeta da vida” mas procurando ajudá-los na sua recuperação, apelando à sua dignidade;

e) Ajudando crianças em situação de risco e casais desavindos, situações de violência, pedindo a colaboração das entidades oficiais quando e se for julgado necessário;

- Articulação entre os Grupos de Oração:

Desenvolver a solidariedade entre os membros dos Grupos e dos Grupos entre si.

a) Organizar encontros entre grupos, usando o critério de vizinhança ou qualquer outro critério de afinidade. Deverá ser dado conhecimento à ESD sempre que possível.

b) Abertura a outros grupos da paróquia, procurando reunir e trabalhar com eles em comunhão fraterna. Que o RCC trabalhe naquilo que lhe é pedido, sem nada exigir, sempre na humildade e sem a preocupação de qualquer visibilidade, mas apenas empenhados no amor a Cristo e aos irmãos.

c) O Senhor Patriarca propõe ainda que se dê uma especial atenção à presença e acção do Espírito Santo no Tempo Pascal, tema que é tão querido ao RCC. Pois, assim sendo, a ESD sugere que se crie grupos de dramatização a nível ”regional” (participação de vários grupos, sem a preocupação de grande rigor técnico ou artístico) com a atuação (exibição) dos quais se dê a conhecer que o “Espírito Santo é o dom essencial do Ressuscitado e verdadeira alma da Igreja, da evangelização e da caridade”.

- Na Paróquia

a)    Disponibilidade e total colaboração com o pároco, nunca esquecendo que é ele o responsável pastoral pela área geográfica da paróquia 

b)   Se o pároco assim o entender, que o Grupo de Oração se proponha a colaborar no acolhimento em missão na Igreja

c)    Com autorização do pároco que o Grupo de Oração, por si ou em colaboração organize e distribua uma pequena síntese, ao ritmo semanal (pode ser uma frase), relativa aos tempos litúrgicos que se vão vivendo ao longo do ano.

CALENDÁRIO (2019 - 2020)


Encontros na Igreja de Santa Maria dos Olivais e outros eventos

15 de setembro de 2019 – Igreja Santa Maria dos Olivais

19 de outubro de 2019 (aprovação de contas) – Sede, Trv. das Courelas, 2, Olivais Velhos, Lisboa 

15 de dezembro de 2019 – Igreja Santa Maria dos Olivais

05 de Janeiro de 2020 – Assembleia do Aniversário (Santuário de Nossa Senhora da Nazaré – “Nazaré”)

16 de fevereiro de 2020 – Igreja Santa Maria dos Olivais

21 e 22 de março de 2020 – Retiro em Fátima

31 de maio de 2020 – Festa do Pentecostes – Igreja Santa Maria dos Olivais

21 de junho de 2020 – Igreja Santa Maria dos Olivais

11 de julho de 2020 (aprovação de contas) – Sede. Trv. das Courelas. 2 – Olivais Velhos, Lisboa

Para os encontros em Santa Maria dos Olivais, utilizar-se-á a metodologia do ano passado. Em princípio não haverá celebração da Eucaristia, dedicando-se mais tempo ao louvor, ensinamento, leitura orante da Palavra e grupos de partilha.

Finalmente e tendo em conta o que legalmente se encontra estabelecido e as orientações recebidas, urge propor e informar os Grupos de Oração do Renovamento Carismático da Diocese de Lisboa ainda do seguinte:

a) Que toda e qualquer actividade do Grupo na paróquia seja sempre conduzida com conhecimento e na obediência ao respectivo pároco;

b) Sabemos que grande parte dos grupos de oração estão “envelhecidos”, então vamos colocar os jovens e os casais mais novos no centro das nossas preocupações. Não lhes fechemos as portas, convidemo-los e recebamo-los, não impondo, mas propondo, correndo o risco da sua eventual irreverência. Para o efeito e para melhor aprendermos a lidar com eles, que cada grupo promova o estudo e reflexão da Exortação Apostólica Pós-Sinodal «Christus vivit». Este estudo é indispensável. Peça-se ajuda ao pároco que, certamente, colaborará na medida das suas possibilidades;

c) Que cada Grupo de Oração pratique com mais fervor a leitura orante da Bíblia (Lectio Divina) e incentive a oração das Horas Litúrgicas;

d) Promovam o uso das técnicas da informática para a união e comunhão entre todos, designadamente através do envio de mensagens, e-mails, facebook, etc, pedindo aos jovens a sua colaboração e assim comprometendo-os neste serviço;

e) Na humildade e obediência, pedimos muita oração, muita oração, muita oração, rezando uns pelos outros, sabendo que a nossa oração, mesmo quando é individual é sempre oração da Igreja.



                                      Pela Equipa do Serviço Diocesano de Lisboa

                                                  Diac. Armando Marques