Conjunto composto por Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e
Tapada de Mafra foi classificado Património Cultural Mundial da UNESCO,
juntamente com o Santuário do Bom Jesus, em Braga.
É com “uma reação muito positiva” que o cardeal patriarca de Lisboa
reage à notícia da classificação do Convento e Palácio de Mafra a
Património Cultural Mundial da UNESCO. D. Manuel Clemente lembra a
conjuntura da época em que aqueles monumentos foram construídos para
enaltecer a decisão anunciada neste domingo pelo Comité do Património
Mundial, que está reunido em Baku, no Azerbaijão.
“Quando D. João V promoveu aquela construção, fez ao mesmo tempo uma construção para utilizar linguagem civil e religiosa; fez um palácio como fez um convento”, começa por lembrar. Além da “convicção sincera” de D. João V, Portugal vivia uma época de “grandes devoções a Nossa Senhora da Conceição e a Santo António”. “Nossa Senhora da Conceição era a padroeira da Casa de Bragança e também de Portugal e Santo António por ser um santo português. Portanto, há ali [em Mafra] um conjunto de significados que importa reter e agora também reafirmar, com este apoio da comunidade internacional, por isso só posso ficar contente”, sublinha o cardeal patriarca.
O Palácio Nacional de Mafra, mandado construir por D. João V, é um conjunto barroco formado pela basílica, o convento, o paço real e a tapada, possuindo ainda uma valiosa biblioteca, dois carrilhões e seis órgãos históricos. Juntamente com este complexo, o Comité da UNESCO elevou a Património Cultural Mundial o santuário do Bom Jesus, em Braga, cuja candidatura foi apresentada em janeiro de 2014. O conjunto arquitetónico do Bom Jesus do Monte, considerado um ‘ex-líbris’ daquela cidade, foi concluído em setembro em 1811.
A partir deste domingo, Portugal conta com 17 locais na lista do Património Mundial da UNESCO. Os primeiros entraram em 1983 e foram o Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, em Tomar. Mais tarde foram distinguidos o Centro Histórico de Évora (1986), o Mosteiro de Alcobaça (1989), a Paisagem Cultural de Sintra (1995), o Centro Histórico do Porto (1996), a Arte Rupestre do Vale do Côa (1998), a Floresta Laurissilva da Madeira (1999), o Centro Histórico de Guimarães (2001), o Alto Douro Vinhateiro (2001), a Paisagem da Cultura da Vinha da ilha do Pico (2004), a Cidade-Quartel de Elvas e suas Fortificações (2012) e a Alta e Sofia da Universidade de Coimbra (2013).
Além das duas distinções agora anunciadas, o comité da ONU aprovou o alargamento da zona central da Universidade de Coimbra, para incluir o Museu Nacional Machado de Castro.
“Quando D. João V promoveu aquela construção, fez ao mesmo tempo uma construção para utilizar linguagem civil e religiosa; fez um palácio como fez um convento”, começa por lembrar. Além da “convicção sincera” de D. João V, Portugal vivia uma época de “grandes devoções a Nossa Senhora da Conceição e a Santo António”. “Nossa Senhora da Conceição era a padroeira da Casa de Bragança e também de Portugal e Santo António por ser um santo português. Portanto, há ali [em Mafra] um conjunto de significados que importa reter e agora também reafirmar, com este apoio da comunidade internacional, por isso só posso ficar contente”, sublinha o cardeal patriarca.
O Palácio Nacional de Mafra, mandado construir por D. João V, é um conjunto barroco formado pela basílica, o convento, o paço real e a tapada, possuindo ainda uma valiosa biblioteca, dois carrilhões e seis órgãos históricos. Juntamente com este complexo, o Comité da UNESCO elevou a Património Cultural Mundial o santuário do Bom Jesus, em Braga, cuja candidatura foi apresentada em janeiro de 2014. O conjunto arquitetónico do Bom Jesus do Monte, considerado um ‘ex-líbris’ daquela cidade, foi concluído em setembro em 1811.
A partir deste domingo, Portugal conta com 17 locais na lista do Património Mundial da UNESCO. Os primeiros entraram em 1983 e foram o Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, em Tomar. Mais tarde foram distinguidos o Centro Histórico de Évora (1986), o Mosteiro de Alcobaça (1989), a Paisagem Cultural de Sintra (1995), o Centro Histórico do Porto (1996), a Arte Rupestre do Vale do Côa (1998), a Floresta Laurissilva da Madeira (1999), o Centro Histórico de Guimarães (2001), o Alto Douro Vinhateiro (2001), a Paisagem da Cultura da Vinha da ilha do Pico (2004), a Cidade-Quartel de Elvas e suas Fortificações (2012) e a Alta e Sofia da Universidade de Coimbra (2013).
Além das duas distinções agora anunciadas, o comité da ONU aprovou o alargamento da zona central da Universidade de Coimbra, para incluir o Museu Nacional Machado de Castro.
Patriarcado de Lisboa
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