Cracóvia
(RV) – O primeiro dia do Papa Francisco na Polônia foi marcado também
pelo encontro com os bispos poloneses na Catedral de Cracóvia.
Tratou-se de um momento simples e
familiar, em que o Pontífice respondeu a algumas perguntas. Mas antes de
iniciar, Francisco pediu uma oração pelo Presidente do Pontifício
Conselho para os Agentes de Saúde, o Arcebispo polonês Zygmunt Zymowski,
que morreu no dia 12 de julho. Os bispos rezaram também pelo Card.
Franciszek Macharski, imediato sucessor de Karol Wojtyla como Arcebispo
de Cracóvia e que atualmente está internado num hospital da cidade. Na
manhã de quinta-feira (28/07), o Pontífice visitou o Card. Macharski por
alguns minutos, depois do encontro com as Irmãs da Apresentação.
Secularização
As perguntas dos bispos disseram
respeito a vários argumentos, sendo o primeiro deles sobre a
secularização na Polônia. Para Francisco, o “remédio” para esta situação
é estar em meio ao povo. Proximidade é também o ingrediente fundamental
do relacionamento dos bispos com os sacerdotes. Quanto aos jovens, o
Papa ressaltou a importância dos avós para a transmissão da fé.
Francisco falou também da misericórdia e de aplicá-la para combater a
idolatria do dinheiro.
Paróquias
Outra pergunta questionava a validade das paróquias. Para o Papa, a
paróquia é sempre insubstituível. Inclusive os movimentos religiosos têm
o seu valor a partir das paróquias, pois elas permanecem a casa do povo
de Deus.
Refugiados
A última pergunta se referia aos refugiados. Francisco disse que não
há uma fórmula a ser aplicada de modo universal: depende do país, de
suas possibilidades e de sua cultura. O importante é estar aberto e ser
acolhedor – um princípio cristão.
(bf)
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