Cracóvia
(RV) – Após a Missa com os sacerdotes polacos no Santuário de São
João Paulo II, o Papa Francisco deslocou-se ao Arcebispado, onde
almoçou com 13 jovens de cinco continentes, acompanhados pela porta-voz
da JMJ.
Foi um momento descontraído com menu
polaco, piadas, risadas e selfies. Os jovens puderam, com liberdade,
fazer perguntas ao Santo Padre.
Um deles perguntou o que sentiu ele quando foi eleito. “Senti paz – respondeu Francisco – uma paz que é uma graça de Deus que me acompanha também agora”.
Respondendo a outras perguntas, disse confessar-se a cada 15-20 dias com um franciscano e explicou que não é necessário ter vergonha de dizer os próprios pecados.
Francisco recordou a sua confissão aos 17 anos, na Argentina, que acabou tornando-se decisiva para a sua vocação. Precisamente alí experimentou a misericórdia de Deus. Para ele, a confissão é deixar-se olhar pelo amor de Deus que tudo perdoa.
Disse
que cada vez que entra numa prisão pensa que poderia ser ele a estar
no lugar de um detito e que somente a graça de Deus lhe permitiu
evitar que isto acontecesse.
Depois afirmou que o desafio maior para os jovens é o de não perder a esperança e de não submeter-se àquilo que impõe o mundo.
Foi-lhe perguntado também sobre o prato preferido: “Não tenho nenhum especial – respondeu – mas gosto da cozinha polaca.
Testemunho de um dos jovens
que almoçou com o Papa, o brasileiro José Pasternak, voluntário da JMJ:
“Foi incrível e inesquecível. O Santo
Padre é uma pessoa muito humilde, uma pessoa muito agradável, e durante
o almoço deixou-nos muito à vontade. Sempre esteve aberto às nossas
perguntas e quis falar com todos. Também àqueles que estavam mais
silenciosos, o Santo Padre disse: “E você, o que gostaria de
perguntar?”. Portanto, uma atenção especial com cada um de nós”.
RV: Sobre o que conversaram?
“Falamos de temas diversos. Tivemos a
oportunidade de perguntar a ele como via determinadas coisas e pedimos:
“Como rezas Santo Padre?” e respondeu-nos; “Como o senhor está Santo
Padre? Está cansado?”. Esteve sempre muito alegre e muito aberto com
todos”.
RV: O Papa respondeu sempre...
“O Papa respondeu sempre e é
impressionante como nos deu respostas sempre muito concretas e
muito profundas. Estava sempre muito alegre e muito aberto com todos. Na
minha opinião, ele é a síntese do humano e do espiritual, as duas
coisas juntas: aquilo que prega, o Santo Padre vive: e daquilo que vive, pode-nos dar testemunho também com a palavra”.
RV: O que levarás para casa e no coração desta JMJ, sobretudo deste momento único?
“Da JMJ levarei no coração também
este trabalho de preparação como voluntário na JMJ; a colaboração que
houve com pessoas de diferentes países, diferentes culturas e diferentes
nações. Levo isto. Depois a experiência com os peregrinos que vieram de
longe, fazendo um esforço para estar aqui: o sorriso e o olhar de cada
um. E penso que deste encontro com o Santo Padre, as imagens e as
palavras permanecerão para sempre gravadas no coração”.
(JE/SC)
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