31 agosto, 2017

EUA: Proximidade do Papa com as vítimas do furacão Harvey

  
(RV) O Papa Francisco expressa “a sua proximidade espiritual” aos atingidos pelo violento furacão que devastou os Estados do Texas e Lousiana, nos Estados Unidos.



Na mensagem assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, e endereçada ao Cardeal Daniel DiNardo, Arcebispo de Galveston-Houston e Presidente da Conferência Episcopal estadunidense, o Santo Padre diz estar “profundamente comovido pela trágica perda de vidas e a imensa devastação material” provocada “por esta catástrofe natural”.

O Pontífice assegura as suas orações “pelas vítimas e as suas famílias e por todos aqueles que estão empenhados em uma vital obra de socorro”, confiando que “as necessidades imensas e imediatas de assim tantos indivíduos e comunidades, continuarão a inspirar uma vasta corrente de solidariedade e recíproca ajuda nas melhores tradições da nação” estadunidense.

“Com estes sentimentos” o Papa “envia a sua bênção como penhor de consolação, força e paz no Senhor”.

Aumenta número de vítimas

E cresce o número de vítimas pela passagem do Furacão Harvey  que em 25 de agosto atingiu o Texas, acompanhado de violentas chuvas, inundações e ventos de mais de 200km/hora.

Segundo a CNN, os mortos seriam ao menos 37 e os cálculos dos danos indicam um valor superior a 160  bilhões de dólares. 17 pessoas estão desaparecidas. Muitas pessoas foram salvas, mas outras continuam presas em locais de difícil acesso.

O alarme mais preocupante chega da Central química da Arkema, próximo a Houston, onde ocorreram duas explosões.  O elevado nível das águas e a falta de luz não oferecem a possibilidade de intervir no local. Os funcionários foram afastados do local e a área evacuada, disse o Presidente da sociedade francesa Rich Rowe.

Em Lousiana, com o rebaixamento do furacão a “tempestade tropical”, foi decretado “estado de calamidade natural”, sendo agora acompanhada de intensas chuvas.

30 agosto, 2017

QUERER, VER, CRER

Tinham-lhe dito que Ele ia estar ali.

Não sabia muito bem como, mas no fundo do seu coração, queria acreditar que sim, que Ele estaria ali, naquele local e, sobretudo, que ele poderia falar com Ele e pedir-Lhe o que tanto necessitava.



Há muito que andava a pensar na sua vida, na vida que levava, e a conclusão a que chegava é que o abismo se abria inexorável no seu futuro, se não mudasse radicalmente de vida, iria acabar mal, muito mal, e muito, muito sozinho.



Sim, é verdade, que desde a mais tenra idade lhe diziam que Ele estava ali, aliás, que Ele estava em todo o lado, mas muito especialmente, naquele local e naquele preciso sítio.

E durante algum tempo também ele por ali andou, e até acreditou que sim, mas depois tudo se tinha “diluído” numa vida sem sentido, numa vida que, reconhecia agora, a nada levava, não tinha amor, (talvez amores fugazes), não tinha confiança, (embora ele parecesse cheio dela), não tinha esperança, (embora ele colocasse a sua vida numa espécie de sorte).



Entrou no edifício e ficou contente porque estava vazio, sem ninguém.

Já lá tinha entrado com gente, mas os olhares de reprovação que tinha sentido, as palavras murmuradas nas suas costas, pareciam querer impedi-lo de se aproximar dEle.

Curiosamente, tinha parecido ao seu coração, que Ele, lá no sítio onde estava, tinha dito àquela gente para o deixarem passar, para o deixarem chegar “à fala” com Ele, para o chamarem.



Entrou, sentou-se em frente daquela “caixa” resplandecente e reparou numa pequena luz que estava ao lado da “caixa”.

Tinham-lhe dito, quando era menino, que a luz significava que Ele estava ali!

Deixou-se ficar ali, a olhar, a olhar, sem saber o que fazer, sem saber o que dizer.



Ouviu então distintamente, (pelo menos assim lhe pareceu), uma voz que disse: «Que queres que te faça?» Lc 18, 41



Surpreendido, respondeu sem pensar: «Senhor, que eu veja!» Lc 18, 41

E insistiu: «Senhor, que eu Te possa ver!»



Uma calma, uma serenidade, um amor, tomou conta daquele lugar, daquele momento, tomou conta de si mesmo.

No fundo do seu coração nasceu uma certeza, ainda ténue, mas convicta, que tudo ia mudar, que a sua vida não seria mais a mesma, que encontraria sentido nAquele que com ele falava, sem palavras audíveis, mas com amor sensível, isto é, com amor que ele podia sentir verdadeiramente.



Apenas uma frase, tantas vezes ouvida e repetida, veio ao seu pensamento, ao seu coração, e disse-a baixinho, com medo de “estragar” aquele momento: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» Mc 9, 24



Sentiu-se profundamente abraçado, num amor indescritível, e ouviu a voz dEle, repassada de ternura: «Vê. A tua fé te salvou.» Lc 18, 43





Monte Real, 30 de Agosto de 2017

Joaquim Mexia Alves



Nota: Esta é uma história que, sem dúvida, retrata a minha vida.

Papa: Acender a chama da esperança e da alegria em Cristo


(RV) “A memória da vocação reaviva a esperança”. Com este tema da sua catequese de hoje, o Papa Francisco voltou a presidir a Audiência Geral na Praça São Pedro, repleta, como sempre de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo.

Recordar-se de Jesus, do fogo de amor com o qual um dia concebemos a nossa vida como um projecto de bem e reavivar com esta chama a nossa esperança, advertiu Francisco, é uma dinâmica fundamental da vida cristã.

O Papa Francisco concentrou sua catequese de hoje principalmente na questão da relação entre a memória e a esperança, com particular referência à memória da vocação. E para o ilustrar, usou como exemplo o chamamento dos primeiros discípulos de Jesus, uma experiência que ficou de tal forma impressa nas suas memórias, que o evangelista João, embora já idoso, recordava ainda com precisão a hora do evento: "Eram cerca de 4 horas da tarde".

Após a frase pronunciada nas margens do rio Jordão por João Batista, "Eis o Cordeiro de Deus", Jesus encontra dois novos jovens seguidores, a quem pergunta: "Que procurais?".

Jesus aparece nos Evangelhos como um especialista de coração humano. Naquele momento, tinha encontrado dois jovens que estavam procurando, com uma saudável inquietude! Com efeito, como pode haver uma juventude satisfeita, sem uma busca de sentido? Os jovens que não buscam nada não são jovens, estão já reformados, envelheceram antes do tempo. É triste ver jovens aposentados. E Jesus, em todo o Evangelho, em todos os encontros que realiza ao longo do caminho, aparece  sempre como um "incendiário" dos corações.

Por isso, prosseguiu o Santo Padre, Jesus faz a pergunta "que procurais?", justamente para “fazer emergir o desejo de vida e de felicidade que cada jovem traz dentro de si.

Francisco pergunta então aos jovens presentes na Praça São Pedro e à todos aqueles que acompanham a audiência geral través dos meios de comunicação social: “Tu, que és jovem, o que procuras? O que procuras no teu coração?”

E foi assim, acrescentou, que começou a vocação de João e de André, dando início a uma amizade com Jesus tão forte, que criou uma comunhão de vida e de paixão com Ele. E esta convivência com Jesus, transformou-os logo em missionários, tanto que os seus irmãos Simão e Tiago também passaram a seguir Jesus.

Foi um encontro tão tocante, tão feliz, que os discípulos recordarão para sempre aquele dia que iluminou e orientou a juventude deles", ressaltou o Papa recordando que a própria vocação neste mundo pode ser descoberta de diferentes maneiras, mas o primeiro indicador é a alegria do encontro com Jesus:

Matrimónio, vida consagrada, sacerdócio: cada vocação verdadeira inicia com um encontro com Jesus que nos dá alegria e uma esperança nova; e nos conduz, mesmo no meio das provações e dificuldades, à um encontro sempre mais pleno, àquele encontro, maior, o encontro com Ele e à plenitude da alegria.

O Santo Padre recordou então, que "o Senhor não quer homens e mulheres que o sigam de má vontade, sem terem no coração o vento da alegria. Neste sentido, Francisco perguntou aos presentes: “Vós, que estais aqui presentes na praça, tendes o vento da alegria? Cada um se pergunte: Eu tenho dentro de mim, no coração, o vento da alegria?”

Jesus quer pessoas que tenham experimentado que estar com Ele traz uma felicidade imensa, que pode ser renovada a cada dia da vida. Um discípulo do Reino de Deus que não é alegre, não evangeliza este mundo,  é um discípulo triste. Tornamo-nos pregadores de Jesus, não aperfeiçoando as armas da retórica. De facto, observou o Pontífice, tu podes falar, falar, falar, mas se não existe uma outra coisa, como podes tornar pregador de Jesus? Tendo, precisamente nos olhos, advertiu Francisco, o brilho da verdadeira felicidade. Vemos tantos cristãos, também entre nós, que com os olhos te transmitem a alegria da fé: com os olhos!

Por isso o cristão, acrescentou o Papa, tal como fez a Virgem Maria, deve proteger a chama do seu enamoramento.

Certamente, existem provações na vida, existem momentos em que é necessário seguir em frente não obstante o frio e os ventos contrários. Porém os cristãos conhecem o caminho que conduz àquele fogo sagrado que os acendeu uma vez para sempre.

Neste sentido, o Santo Padre alerta a todos para não darmos atenção à quem nos tira o entusiasmo e a esperança, mas a sonharmos com um mundo diferente e cultivarmos utopias saudáveis. Por favor, disse, não demos ouvidos às pessoas desiludidas e infelizes; não escutemos quem recomenda cinicamente para não cultivar esperanças na vida; não confiemos em quem apaga ao nascer cada entusiasmo, dizendo que nenhuma empresa vale o sacrifício de toda uma vida; não escutemos "velhos" de coração que sufocam a euforia juvenil.  Procuremos os velhos que têm os olhos brilhantes de esperança! Cultivemos, pelo contrário, utopias saudáveis.

 Deus, acrescentou, nos quer capazes de sonhar como Ele e com Ele, enquanto caminhamos bem atentos à realidade. Sonhar um mundo diferente. E se um sonho se apaga, voltar a sonhá-lo de novo, indo com esperança à memória das origens, aquelas brasas que, talvez, depois de uma vida não tão boa, estão escondidas sob as cinzas do primeiro encontro com Jesus.

Antes de saudar os peregrinos de língua italiana, o Papa Francisco fez um apelo recordando aos presentes que depois de amanhã,  dia1 de Setembro, recorre o Dia de Oração pelo cuidado da criação. Nesta ocasião, eu e meu querido irmão Bartolomeu, Patriarca ecuménico de Constantinopla, preparamos juntos uma Mensagem. Nela convidamos todos a assumir uma atitude respeitosa e responsável com a criação. Fazemos, além disto, um apelo àqueles que desempenham papeis influentes, para escutar o grito da terra e o grito  dos pobres, que são os que mais sofrem pelos desequilíbrios ecológicos.

Finalmente, e como de costume, Francisco saudou também os fiéis e peregrinos de língua oficial portuguesa presentes na Praça de S. Pedro:

Queridos peregrinos de língua portuguesa, disse, sede bem-vindos! A todos vós saúdo, especialmente aos membros da Associação Chapecoense de Futebol e aos alunos tanto do Colégio de São Paulo como do Colégio Pio Brasileiro de Roma, desejando-vos de prosperar na sabedoria que vem de Deus, a fim de que, tornados peritos das coisas de Deus, possais comunicar aos outros a sua doçura e o seu amor. Desça, sobre vós e as vossas famílias, a abundância das suas bênçãos.

Dia contra testes nucleares. O empenho do Papa contra armas atómicas




(RV) Celebra-se a 29 de agosto o Dia internacional contra os testes nucleares, aprovado em 2009 pela Assembleia das Nações Unidas com o objectivo de promover o princípio de que “deveria ser feito todo esforço para dar fim aos testes nucleares e desse modo eliminar os seus efeitos devastadores sobre a vida das pessoas”. Desde o início do seu Pontificado, Francisco tem se pronunciado com veemência em favor da eliminação das armas nucleares.

No dia 7 de dezembro de 2014 o Santo Padre enviou uma mensagem para a Conferência de Viena, na Áustria, sobre o impacto humanitário das armas nucleares. Para o Papa “é preciso uma ética global se quisermos reduzir a ameaça nuclear e trabalhar por um desarmamento nuclear”.

Impacto sobre as gerações vindouras e sobre o planeta

Francisco afirma que as armas nucleares constituem um problema global tendo impacto sobre as gerações vindouras, bem como sobre o planeta – que é nossa casa comum.

Evidencia a necessidade de uma ética global se quisermos diminuir a ameaça nuclear e trabalhar para o desarmamento nuclear. Evocando a encíclica Sollicitudo rei socialis, n. 38, de João Paulo II, reitera que agora, mais do que nunca, a independência tecnológica, social e política exige urgentemente uma ética de solidariedade.

Ao lembrar que as consequências humanitárias das armas nucleares são previsíveis e planetárias, com potencialidade de destruir nós e a civilização, adverte que em vez de nos concentrarmos muitas vezes sobre a potencialidade das armas nucleares para os massacres em massa, deveríamos prestar mais atenção aos “sofrimentos desnecessários” causados pelo seu uso.

Contrastar lógica do medo com ética da responsabilidade

Outro ponto importante de grande actualidade destacado por Francisco é o de que a dissuasão nuclear e a ameaça da destruição recíproca assegurada não podem ser a base de uma ética de fraternidade e de coexistência pacífica entre povos e Estados. “Agora é o tempo de contrastar a lógica do medo com a ética da responsabilidade, de forma a promover um clima de confiança e de diálogo sincero”, exorta o Pontífice.

Francisco chama a atenção para o facto que gastar em armas nucleares dilapida a riqueza das nações e que quando estes recursos são desperdiçados, os pobres e os mais frágeis que vivem às margens da sociedade pagam o preço.

A paz não “é ausência de guerra; nem se reduz ao estabelecimento do equilíbrio entre as forças adversas, nem resulta de uma dominação despótica”, lembra ainda o Pontífice citando uma passagem solene do documento conciliar Gaudium et spes, 78.

Mediante a confiança recíproca estabelecer paz verdadeira e duradoura

Devemos estar profundamente comprometidos em fortalecer a confiança recíproca, pois só mediante esta confiança é possível estabelecer uma paz verdadeira e duradoura entre as Nações: é a exortação do Pontífice fazendo eco às palavras do Papa João XXIII na histórica encíclica Pacem in terris, n. 113.

Em março deste ano Francisco encorajou com uma mensagem os participantes da Conferência da ONU para a aprovação de um tratado sobre a proibição das armas nucleares.

Empenhar-se por um mundo sem armas nucleares

O Pontífice reiterou a urgência de empenhar-se por um mundo sem armas nucleares. “Devemos também perguntar-nos como é possível um equilíbrio baseado no medo, quando este tende efectivamente a aumentar o medo e a minar as relações de confiança entre os povos – escreve na referida mensagem.

“O objectivo final da eliminação total das armas nucleares torna-se tanto um desafio quanto um imperativo moral e humanitário”, conclui o Papa.

27 agosto, 2017

Todos somos “pedras vivas” úteis à reparação contínua da Igreja


(RV) Na sua alocução, neste domingo, antes da oração mariana do Ângelus, o Papa Francisco levou as pessoas a reflectir sobre a passagem do Evangelho de São Mateus, em que Jesus procura testar a profundidade da fé que os discípulos têm n’Ele. E coemça por querer saber o que as pessoas pensam d’Ele. Pensam que Ele é um profeta, o que é verdade – disse Francisco – mas “não colhem o centro da Pessoa e da sua missão”. Depois Jesus pergunta aos discípulos: “Mas, vós, quem dizeis que Eu sou?”. Com aquele “mas”  é como que se Jesus dissesse “mas vós que estais comigo todos os dias e me conheceis de perto, qual é a percepção que tendes de mim”. E Jesus espera uma resposta diferente, mais elevada do que aquela da opinião publica que o considerava um profeta. E essa resposta vem de Pedro que diz:

Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Não são palavras que vêem da capacidade natural de Pedro que se calhar nem tinha feito a escola primária – faz notar o Papa: são “inspiradas pelo Pai celeste, que revela ao primeiro dos doze apóstolos a verdadeira identidade de Jesus:

Ele é o Messias, o Filho enviado por Deus para salvar a humanidade”.

Através desta resposta, Jesus compreende então – explicou o Papa – que graças à fé dada pelo Pai, há um fundamento sólido sobre o qual construir a sua comunidade a sua Igreja. Por isso diz a Simão Pedro:

Tu, Simão, és Pedro, isto é pedra, rocha, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
Francisco prosseguiu a sua reflexão dizendo que também hoje Jesus quer continua a construir a sua Igreja, esta casa que tem alicerces sólidos, mas à qual não faltam fissuras e que precisa continuamente de reparações, precisa sempre de ser reformada , reparada, assim como no tempo de Francisco de Assis.

Nós não nos sentimos como rochas, mas simplesmente pequenas pedras; nenhuma pequena pedra é, todavia, inútil, antes pelo contrário – disse o Papa:

“Nas mãos de Jesus a mais pequena pedra torna-se preciosa, porque Ele apanha-a, olha para ela com grande ternura, a trabalha com o seu Espírito e a coloca no lugar justo, que desde sempre Ele pensou e onde pode ser mais útil a toda a construção. Cada um de nós é uma pequena pedra, mas nas mãos de Jesus participa na construção da Igreja”

E todos nós, por mais pequenos que sejamos,  somos transformados em “pedras vivas” , porque quando Jesus toma nas mãos a sua pedra, a faz sua, a torna viva, cheia de vida, cheia de Espirito Santo, cheia de vida, pelo seu amor e, assim temos um lugar e uma missão na Igreja, comunidade de vida, feita de tantas pedras, todas diferentes, que formam um único edifício no sinal da fraternidade e da comunhão.”
O Evangelho deste domingo recorda-nos – continuou o Papa – que Jesus quis que a sua Igreja fosse  também “um centro visível de comunhão em Pedro”  e naqueles que o sucederam na responsabilidade primacial, ou seja nos Bispos de Roma, a cidade onde Pedro e Paulo deram com o seu sangue o testemunho de Cristo.

O Papa concluiu com estas palavras:

Confiemo-nos a Maria, Rainha dos Apóstolos, Mãe da Igreja. Ela estava no cenáculo, ao lado de Pedro, quando o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos e os levou a sair e a anunciar a todos que Jesus é o Senhor”.

E pediu a Maria “que nos acompanhe com a sua intercessão, a fim de que realizemos plenamente aquela unidade e comunhão pelas quais Cristo e os Apóstolos rezaram e deram a vida”.


Apelo a favor das vítimas de aluviões e da minoria religiosa ruhingya

Depois a oração mariana do Ângelus, o Papa recordou as populações do Bangladesh, do Nepal e da Índia Setentrional, afectadas por aluviões.

“Exprimo a minha proximidade às populações e rezo pelas vítimas e por quantos sofrem devido a esta calamidade

A seguir Francisco chamou atenção para as tristes notícias em relação aos Rohingya do Myanmar:

Chegaram notícias tristes sobre a persecução da minoria religiosa, os nossos irmãos rohingya. Quero exprimir toda a minha proximidade a eles: e todos nós pedimos ao Senhor para os salvar e para suscitar homens e mulheres de boa vontade que os ajudem, que lhes dêem os plenos direitos. Rezemos pelos irmão rohingya”.

O Papa concluiu sandando diversos grupos presentes na Praça, entre os quais os membros da Terçeira Ordem dos Carmelitas, e adolescentes de várias partes da Itália. A todos abençoou pedindo orações para ele.

(DA)