(RV) MBarcelona homenageou às 10h de domingo
(20/08) as vítimas dos atentados desta semana com uma missa presidida
pelo Cardeal-Arcebispo Juan José Omella na Sagrada Família, o célebre
templo projectado por Antonio Gaudí, símbolo da cidade.
Quase 1.800 pessoas recordaram as 14 vítimas fatais dos ataques
terroristas na Rambla de Barcelona e na localidade costeira de Cambrils,
120 km ao sul.
Autoridades civis e religiosas
O rei Felipe e a rainha Letícia, o primeiro-ministro espanhol,
Mariano Rajoy, o presidente da região Catalunha, Carles Puigdemont; as
prefeitas de Barcelona, Ada Colau, e de Cambrils, Camí Mendoza,
participaram da cerimónia.
A segurança no entorno da igreja foi reforçada, inclusive com a
presença no interior de agentes de segurança e operadores da Cruz
Vermelha e atiradores de elite no alto de edifícios.
Na sua homilia, o Cardeal Omella chamou a sociedade a ser ‘artesã da
paz’ e a unir-se com o objectivo comum de ‘fraternidade, respeito e amor
solidário’: “Somos um bonito mosaico. A união nos fortalece e a divisão
corrói e destrói’.
Com a presença de membros de outras confissões religiosas, inclusive
muçulmanos, o Cardeal pediu unidade para ‘olharmos ao futuro com
esperança’.
“Nosso silêncio e nossa oração, nossa presença neste lugar sagrado são sinais de repulsa ao atentado”, afirmou.
Centenas de pessoas acompanharam a missa do lado de fora do templo.
Antes do arcebispo Omella, tomou a palavra o bispo auxiliar de
Barcelona, Sebastià Taltavull, que clamou para que toda a dor vivida na
Catalunha esta semana deixe lugar a “um novo estilo de convivência que
respeite os direitos humanos e vele pela dignidade, superando toda
diferença e exclusão”.
No fim da missa o Cardeal leu duas mensagens enviadas pelo Papa
Francisco e revelou que recebeu um telefonema do Pontífice na tarde de
sábado (19/08), deixando gravada na secretária telefónica a sua
expressão de solidariedade e proximidade ‘neste momento doloroso’.
(BS/CM)
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