Esta fotografia, tirada a
semana passada no Castelo da Sortelha, fez-me lembrar a perseverança e o
testemunho da fé.
“Rasgada” na pedra, ali está a
Cruz de Cristo ao longo de tantas centenas de anos a afirmar a cristandade, o
ser cristão, o dar testemunho de Cristo.
O meu coração não é de pedra,
e por isso tantas vezes a cruz nele inscrita pelo amor de Cristo, é esquecida
por mim próprio, e sobretudo, “esquece-se” o meu coração de dar testemunho desse mesmo amor.
Claro que não quero um coração
de pedra, um coração que não sinta, nem se deixe mover pelo amor, mas quero sim
um coração de carne, onde a Cruz de Cristo, prova constante do Seu eterno amor
por mim, por nós, esteja “rasgada” de tal forma, que nunca eu a possa esquecer,
e sobretudo que todos a possam ver como testemunho da fé e do amor que em mim o
Senhor derramou, para mim, mas sobretudo para dar e me dar aos outros.
Marinha Grande, 7 de Agosto de
2017
Joaquim Mexia Alves
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