29 julho, 2016

Papa em Auschwitz e Birkenau: oração e silêncio


(RV) Na entrada do campo de Auschwitz a infame inscrição: “Macht arbeit frei”, o trabalho liberta. Francisco esteve primeiro na “praça da chamada” onde os nazis executavam prisioneiros, depois encontrou-se com dez sobreviventes, entre os quais uma senhora de 101 anos. Com eles conversou durante alguns breves instantes. Um dos sobreviventes ofereceu uma vela ao Papa que a levou para junto do muro onde os prisioneiros eram fuzilados. O Santo Padre tocou o muro e esteve ali um pouco em silêncio.

De seguida, Francisco visitou a “cela da fome” onde os nazis assassinavam os prisioneiros deixando-os sem comida nem bebida. Por fim, o Papa esteve na cela onde morreu S. Massimiliano Kolbe, padre franciscano que se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família em 1941. Na cela 18 em Auschwitz o silêncio e a oração de Francisco.

Na manhã desta sexta-feira dia 29 de julho, Francisco visitou também o campo de concentração de Birkenau. Ali encontrou-se com vinte cinco “Justos entre as nações”, título conferido pelo Estado de Israel a pessoas que não são judias mas que arriscaram as suas vidas durante o Holocausto para salvar vidas de judeus do extermínio nazista.

O Santo Padre deteve-se durante algum tempo perante s lápides comemorativas nas várias línguas dos prisioneiros. Após uma oração silenciosa, depositou ali uma vela. De seguida, um rabino entoou o Salmo 130 em hebraico.

Oração e silêncio em Auschwitz e Birkenau, para que se faça memória.

(RS)

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