(RV) Na
entrada do campo de Auschwitz a infame inscrição: “Macht arbeit frei”, o
trabalho liberta. Francisco esteve primeiro na “praça da chamada” onde
os nazis executavam prisioneiros, depois encontrou-se com dez
sobreviventes, entre os quais uma senhora de 101 anos. Com eles
conversou durante alguns breves instantes. Um dos sobreviventes ofereceu
uma vela ao Papa que a levou para junto do muro onde os prisioneiros
eram fuzilados. O Santo Padre tocou o muro e esteve ali um pouco em
silêncio.
De seguida, Francisco visitou a “cela da fome” onde os nazis
assassinavam os prisioneiros deixando-os sem comida nem bebida. Por fim,
o Papa esteve na cela onde morreu S. Massimiliano Kolbe, padre
franciscano que se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família em
1941. Na cela 18 em Auschwitz o silêncio e a oração de Francisco.
Na manhã desta sexta-feira dia 29 de julho, Francisco visitou também o
campo de concentração de Birkenau. Ali encontrou-se com vinte cinco
“Justos entre as nações”, título conferido pelo Estado de Israel a
pessoas que não são judias mas que arriscaram as suas vidas durante o
Holocausto para salvar vidas de judeus do extermínio nazista.
O Santo Padre deteve-se durante algum tempo perante s lápides
comemorativas nas várias línguas dos prisioneiros. Após uma oração
silenciosa, depositou ali uma vela. De seguida, um rabino entoou o Salmo
130 em hebraico.
Oração e silêncio em Auschwitz e Birkenau, para que se faça memória.
(RS)
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