04 julho, 2019

Papa na intenção de oração de julho: rezar pelos que administram a justiça

 
 
O Pontífice pede para rezarmos pelos magistrados, juízes e advogados que administram a justiça em todo o mundo, a fim de que possam trabalhar com integridade e respeitar a dignidade humana. 
 
Cidade do Vaticano

Foi divulgada, nesta quinta-feira (04/07), a videomensagem do Papa Francisco com a intenção de oração para o mês de julho.

O Pontífice pede para rezarmos pelos magistrados, juízes e advogados que administram a justiça em todo o mundo, a fim de que possam trabalhar com integridade e respeitar a dignidade humana, sem interesses pessoais egoístas ou agendas ocultas, num contexto de transparência e imparcialidade.

“Dos juízes dependem decisões que influenciam os direitos e os bens das pessoas. A sua independência deve ajudá-los a serem isentos de favoritismos e de pressões que possam contaminar as decisões que devem tomar”, ressalta o Papa na mensagem de vídeo.

Segundo Francisco, “os juízes devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade”.

“Rezemos para que todos aqueles que administram a justiça trabalhem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra”, exorta o Papa. 

A integridade da justiça é uma das vítimas da corrupção 
 
O fenómeno maligno da corrupção da justiça é um obstáculo para as pessoas e nações que vivem juntas em paz e prosperidade. Isto cria rachas no tecido social.

De acordo com a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, a integridade da justiça é uma das vítimas mais significativas do flagelo da corrupção. Além disto, a corrupção da justiça afeta fortemente os mais pobres, pois fomenta a desigualdade.

Quando o meio social é afetado pela pobreza, fome e sofrimento, aqueles cuja profissão é defender e garantir a justiça tornam-se indispensáveis, trabalhando para impedir que essas condições criem o que o Papa Francisco chamou de “terreno fértil para a ilegalidade”. Só o valor fundamental da justiça pode garantir o funcionamento correto da vida pública.

Para o Santo Padre, a justiça não pode ser apenas um “traje extra” ou um disfarce que só usamos para ir às festas. É por isso que ele pede para rezarmos especialmente, neste mês de julho, para que os responsáveis por transmitir a justiça realizem o seu trabalho com integridade.

VN

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