Na manhã deste domingo (7), antes da Oração Mariana do Angelus, o Papa
comentou o Evangelho do dia e afirmou que a missão de todos nós é
baseada na oração, não limitada, porém, às nossas necessidades. A oração
precisa de ser “itinerante, requer desapego e pobreza, leva à paz e cura;
uma oração que não é proselitismo, mas anúncio e testemunho”.
O sol escaldante deu uma trégua neste domingo (7) aos milhares de
peregrinos que acompanharam a Oração Mariana do Angelus com o Papa
Francisco.
Na reflexão do Pontífice neste XIV Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de São Lucas (Lc
10,1-12.17-20), que apresenta Jesus enviando os seus 72 discípulos, além
dos 12 apóstolos, para pregar a Boa Nova. O Papa comentou que o número
72 indica provavelmente todas as nações, representando “a missão da
Igreja de anunciar o Evangelho a todas as pessoas”. Àqueles discípulos,
lembrou ainda Francisco, Jesus disse: “A messe é grande, mas os
trabalhadores são poucos! Rezem, então, ao Senhor da messe para que
mande trabalhadores para a sua messe!”.
"Este pedido de Jesus é sempre válido. Devemos rezar sempre ao
'dono da messe', isto é, Deus Pai, para que mande operários para
trabalhar no seu campo que é o mundo. E, cada um de nós, deve fazê-lo
com o coração aberto, com uma atitude missionária; a nossa oração não
deve limitar-se somente ao que precisamos, às nossas necessidades: uma
oração é realmente cristã se tiver também uma dimensão universal."
A missão e a oração
Ao enviar os 72 discípulos, disse o Papa, Jesus deu instruções
precisas que expressavam as características da missão. Entre elas:
rezar, ir ao encontro das pessoas e levar a paz.
A alegria, aquela que vem da missão
Se vivida nestes termos, sublinhou o Papa Francisco, “a missão da
Igreja será caracterizada pela alegria” de ser discípulo, que não se
trata de “alegria efémera que vem do sucesso da missão; ao contrário, é
uma alegria enraizada na promessa que – diz Jesus – ‘os vossos nomes
estão escritos no céu’”.
VN
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