Papa Francisco durante o Sínodo no Vaticano
(Vatican Media)
Jovem jornalista brasileiro descreve o Pontífice como um fiel construtor de pontes, que atravessa gerações e ideologias, com a sua jovialidade inerente. Um exemplo máximo para o Brasil que vive de instabilidades: aquela da juventude com aquela que o país oferece.
Andressa Collet - Cidade do Vaticano
O Sínodo dos Bispos reúne as mais diferentes realidades vividas pela juventude, num grande ambiente de debate e análise para que os jovens sejam ouvidos, respeitados e acompanhados. "Como nós, pastores, podemos responder às necessidades dos jovens?”, questionou o arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler.
Frederico Zanatta, jornalista de 30 anos, natural de Jundiaí/SP,
responde: “a Igreja tem que ser mais rápida a dar as respostas que os
jovens precisam. O jovem, no seu cerne, é um ser que busca
conhecimentos, aventuras e experiências, mas também busca respostas.
Então, eu espero que, com este Sínodo, a Igreja consiga chegar com mais
rapidez com essas respostas de que os jovens precisam. Nós vivemps num
país em que, infelizmente, a situação não traz muita estabilidade, e a
juventude vive um momento de muita instabilidade, então, juntam-se as
instabilidades: da vida de cada um com aquela que o país oferece. Acho
que a Igreja tem que dar mais estabilidade, mais respostas para o jovem.
E eu acredito que este encontro dos bispos, com as experiências que
eles trazem de todas as partes do mundo, é muito importante”.
Cinco anos seguindo "as pontes" de Francisco
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abre o Sínodo dos jovens: que o Espírito nos dê a capacidade de sonhar)
Frederico estava a estudar em Roma, em 2013, época da renúncia do Papa Bento XVI, e acompanhou de perto os dois dias chuvosos na Praça de São Pedro, durante o conclave e a eleição do Papa Francisco. Ele conta que são cinco anos a seguir o Pontificado e as “pontes” do Santo Padre:
“O Papa Francisco traz nele mesmo um sentido de rebeldia, apesar
de todo o caráter doutrinário que todo Pontífice tem que ter. Pontífice é
ponte, é aquele que constrói pontes. O Pontífice máximo é aquele que
constrói pontes. Então, acho que o Papa Francisco, mais do que ninguém,
consegue construir essas pontes, atravessando todas as gerações, todas
as ideologias. E as próprias declarações do Papa trazem esse ar de
jovialidade da Igreja, por isso acredito que a Praça de São Pedro e a
própria Via della Conciliazione estão cada vez mais cheias de gente e
representam isso: a pessoa enxergar-se dentro da Igreja através dessa
jovialidade que o Papa traz.”
VATICAN NEWS
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