A Eslováquia é o
terceiro país eslavo mais católico, depois da Polónia e Croácia. Prešov é
a terceira maior cidade da Eslováquia, por número de habitantes.
Manoel Tavares - Cidade do Vaticano
O Santo Padre concluiu a sua série de audiências na manhã deste sábado
(06/10) recebendo na Sala Paulo VI, no Vaticano, cerca de 1.300
peregrinos da Igreja Greco-Católica eslovaca, por ocasião das
celebrações jubilares dos 200 anos de criação da Eparquia de Prešov.
A Eslováquia é o terceiro país eslavo mais católico, depois da
Polónia e Croácia. Prešov é a terceira maior cidade da Eslováquia, por
número de habitantes.
Francisco iniciou o seu discurso com as palavras de São João Paulo II,
que esteve em Prešov em 1995, tomando a linda imagem da natureza
circunstante, que bem descreve a identidade e a missão das comunidades
Greco-Católicas: “Nas águas límpidas dos lagos reflete-se a grandeza
majestosa dos cumes do monte Tatra”. Esta paisagem fala da beleza e da
bondade do Criador, que enriquece a sua Igreja com a variedade de formas
e tradições". E o Papa acrescentou:
“A Igreja Greco-Católica na Eslováquia pode considerar-se
expressão da beleza e da variedade das formas de vida eclesial, que não
só não prejudica a unidade da Igreja, mas a manifesta. A sua Eparquia
desenvolveu-se, ao longo destes duzentos anos, e tornou-se mãe de uma
nova família eclesial, gerando outras eparquias”.
Dirigindo-se de modo particular ao Metropolita e Bispos presentes,
Francisco exortou-os “a continuar a sua obra como guias e pastores do
Povo de Deus e a difundir a bondade, ã paz, generosidade e mansidão, com
profunda humildade e simplicidade, seguindo as pegadas de Cristo, que
não veio para ser servido, mas para servir”.
Sacerdotes casados
A seguir, o Santo Padre fez também uma saudação especial aos
sacerdotes eslovacos, casados, solteiros e consagrados, presentes na
audiência, aos quais pediu para serem os primeiros colaboradores dos
Bispos no serviço eclesial e pastoral.
Aos sacerdotes casados da Igreja Greco-católica, vindos com as suas
famílias, o Papa agradeceu o seu trabalho, entre o Povo santo e fiel de
Deus, e encorajou-os:
“As famílias dos sacerdotes (casados) têm uma missão particular,
nos dias de hoje, quando o próprio ideal de família é controvertido e
até claramente atacado. Por isso, vós podeis dar testemunho de uma vida
saudável e exemplar. Partindo da história da Igreja e das décadas de
perseguição e deportações, hoje cabe à vossa geração demonstrar
fidelidade, diante das dificuldades e perigos que envolvem as famílias”.
Referindo-se ainda aos sacerdotes, como também aos seminaristas, o
Papa disse que correm o risco de serem tentados por duas tendências
opostas: o secularismo e o clericalismo estéril.
Por fim, ao incentivar os religiosos, masculinos e femininos, bem
como os novos movimentos eclesiais, Francisco convido-os a manter o
exemplo de fidelidade à Sé Apostólica dos santos irmãos Cirilo e
Metódio, Padroeiros da Europa. A este respeito, o Papa disse que “todo o
continente europeu precisa de redescobrir as suas raízes cristãs e a sua
vocação, no pleno respeito da dignidade humana, em cada Estado e em cada
fase da vida.
VATICAN NEWS
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