Entrego-me a Ti como,
Senhor?
Que deixo eu de fora?
O que sou,
ou julgo ser?
A minha cultura,
ou o meu pretenso saber?
O meu amor,
vindo do Teu amor?
O que Te entrego eu,
Senhor?
A minha oração,
envolvida em perdão?
Ou o meu coração,
afastado do perdoar?
Como posso eu saber,
Senhor,
o que Te devo
entregar?
Nada me entregues,
dizes Tu,
Jesus,
que não seja o teu querer,
viver o meu amor,
pegando na tua cruz,
seguindo-me no caminho,
que ofereço ao teu viver.
Cantanhede, 30 de Setembro de
2018
Joaquim Mexia Alves
Nota:
Escrito no terceiro tempo de
meditação do Retiro que orientei com a Equipa Alpha de Cantanhede
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