19 outubro, 2016

Cardeal Sandri visitou refugiados na Jordânia




(RV) O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, levou a saudação e o encorajamento do Papa às comunidades cristãs e aos refugiados sírios e iraquianos que se encontram na Jordânia. O purpurado chegou esta segunda-feira (17/10) a Roma proveniente da Jordânia, onde participou, como enviado especial do Pontífice, das cerimônias de reabertura do Santuário-Memorial de Moisés, localizado no Monte Nebo. Entrevistado pela Rádio Vaticano, eis o que disse o cardeal argentino:

Card. Leonardo Sandri:- “Tive a oportunidade de saudar grupos de refugiados, sobretudo iraquianos, e lhes transmiti o encorajamento e a bênção do Papa, dizendo-lhes que devem sentir que o Papa e toda a Igreja está com eles, que jamais devem perder a esperança na ajuda de Deus e na força que Senhor lhes dá para poder construir um futuro.”

RV: À luz dos pertinentes pronunciamentos do Papa, quais seus apelos aos responsáveis das nações envolvidas nas questões médio-orientais?

Card. Leonardo Sandri:- “Aproveitando da minha presença em nome do Papa, exatamente no Monte Nebo, de onde Moisés avistou a Terra Prometida, referi-me às ‘muitas promessas’ que evocamos todos os dias: a paz, a cessação das guerras e da violência em nome de Deus. E, então, disse que todos nós esperávamos nesta ‘terra prometida’, nestes novos céus e nova terra, num futuro de fraternidade, solidariedade  espírito de respeito pela dignidade do homem e da mulher no mundo inteiro. É uma nova terra prometida a ser construída, apesar de todas as dificuldades do mundo de hoje.”

RV: Como os cristãos, sobretudo sírios e iraquianos, estão vivendo estas horas da notícia da ofensiva contra os redutos do autodenominado Estado Islâmico?

Card. Leonardo Sandri:- “Esta notícia traz a todos um suspiro de esperança. Certamente, porém, uma esperança que será provavelmente dolorosa, porque trará outras vítimas e, sobretudo, o que tememos é que possa ter inocentes ‘usados’ nestas circunstâncias como ‘escudos’ contra os inimigos. Portanto, esperamos que essa ofensiva seja levada adiante com o menor dano possível para as pessoas, para as crianças, sobretudo, e para todos aqueles que ainda sofrem tanto.”

(RL)

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