"As obras de arte
são a expressão do espírito dos povos. A mensagem que recebemos é de que
devemos sempre olhar para cada cultura, ao outro, com abertura de
espírito e com benevolência", disse Francisco.
Mariangela Jaguraba - Cidade do Vaticano
Foram inaugurados, na tarde desta sexta-feira (18/10), nos Museus Vaticanos, o Museu Etnológico Vaticano Anima Mundi e a amostragem sobre a Amazónia.
As origens do Museu Etnológico datam de 1925, quando foi criada a Exposição Vaticana, a pedido do Papa Pio XI, a fim de divulgar as tradições culturais, artísticas e espirituais de todos os povos.
O Papa Francisco participou na inauguração e no seu discurso sublinhou que a instituição inaugurada “não é simplesmente um museu na sua conceção tradicional” e que achou oportuno e evocativo “o nome escolhido para esta coleção: Anima mundi. A alma do mundo”.
“Quem entra aqui deve sentir que nesta casa também há lugar para ele, para o seu povo, a sua tradição, a sua cultura: tanto o europeu como o indiano, tanto o chinês como o nativo da floresta amazónica ou congolesa, do Alaska ou dos desertos australianos ou das ilhas do Pacífico. Todos os povos estão aqui, na sombra da cúpula de São Pedro, pertos do coração da Igreja e do Papa. Isto porque a arte não é uma coisa desarreigada: a arte nasce do coração dos povos. É uma mensagem: do coração dos povos ao coração dos povos.”
O Papa apreciou a organização e agradeceu a todos que ali trabalharam com transparência. “A transparência é um valor importante, especialmente numa instituição eclesial”, sublinhou.
Francisco recordou que, à und meses atrás, algumas obras de arte chinesas partiram deste Museu para Pequim e que antes outras obras chegaram a alguns países islâmicos. “Quantas boas iniciativas podem ser feitas através da arte, conseguindo superar barreiras e distâncias”, disse ainda o Pontífice.
O Papa também inaugurou a mostra especial dedicada à Amazónia nos dias em que está em andamento, no Vaticano, o Sínodo para a Amazónia.
“Que este Museu Etnológico preserve a sua identidade específica ao longo do tempo e lembre a todos o valor da harmonia e da paz entre povos e nações”, concluiu Francisco.
Foram inaugurados, na tarde desta sexta-feira (18/10), nos Museus Vaticanos, o Museu Etnológico Vaticano Anima Mundi e a amostragem sobre a Amazónia.
As origens do Museu Etnológico datam de 1925, quando foi criada a Exposição Vaticana, a pedido do Papa Pio XI, a fim de divulgar as tradições culturais, artísticas e espirituais de todos os povos.
O Papa Francisco participou na inauguração e no seu discurso sublinhou que a instituição inaugurada “não é simplesmente um museu na sua conceção tradicional” e que achou oportuno e evocativo “o nome escolhido para esta coleção: Anima mundi. A alma do mundo”.
A arte nasce do coração dos povos
“Penso que os Museus Vaticanos são chamados cada vez mais a tornarem-se uma “casa” viva, habitada e aberta a todos, com as portas escancaradas aos povos do mundo inteiro. Os Museus Vaticanos abertos a todos, sem fechamento. Um lugar onde todos possam se sentir representados”, sublinhou Francisco.“Quem entra aqui deve sentir que nesta casa também há lugar para ele, para o seu povo, a sua tradição, a sua cultura: tanto o europeu como o indiano, tanto o chinês como o nativo da floresta amazónica ou congolesa, do Alaska ou dos desertos australianos ou das ilhas do Pacífico. Todos os povos estão aqui, na sombra da cúpula de São Pedro, pertos do coração da Igreja e do Papa. Isto porque a arte não é uma coisa desarreigada: a arte nasce do coração dos povos. É uma mensagem: do coração dos povos ao coração dos povos.”
O Papa apreciou a organização e agradeceu a todos que ali trabalharam com transparência. “A transparência é um valor importante, especialmente numa instituição eclesial”, sublinhou.
A beleza nos une
“As obras de arte são a expressão do espírito dos povos. A mensagem que recebemos é de que devemos olhar sempre para cada cultura, ao outro, com abertura de espírito e com benevolência. A beleza une-nos. Convida-nos a viver a fraternidade humana, contrastar a cultura do rancor, do racismo e do nacionalismo que está sempre à espreita. São culturas seletivas, culturas de números fechados.”Francisco recordou que, à und meses atrás, algumas obras de arte chinesas partiram deste Museu para Pequim e que antes outras obras chegaram a alguns países islâmicos. “Quantas boas iniciativas podem ser feitas através da arte, conseguindo superar barreiras e distâncias”, disse ainda o Pontífice.
O Papa também inaugurou a mostra especial dedicada à Amazónia nos dias em que está em andamento, no Vaticano, o Sínodo para a Amazónia.
“Que este Museu Etnológico preserve a sua identidade específica ao longo do tempo e lembre a todos o valor da harmonia e da paz entre povos e nações”, concluiu Francisco.
VN
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