38ª Reflexão
E o sofrimento, Senhor, porquê o
sofrimento?
Olhas-me com os Teus olhos repassados de
amor e dizes-me:
Meu filho, o sofrimento não me apraz, pois
a minha vontade, a vontade do meu amor por vós, é a vossa salvação, é a vossa
felicidade.
Repara que mesmo depois de Eu ter dado
vista aos cegos, andar aos paralíticos, e até dar vida aos que morreram, aqueles
que Me seguiam continuavam sem entender.
Até mesmo no Meu sacrifício total, eles me
abandonaram, continuando sem entender. Mas foi o Meu sacrifício, a Minha entrega
total, que vos/te libertou da lei pecado que leva à morte.
O meu sacrifício abriu as portas à vossa
salvação, à vossa felicidade.
E não foi esse o principal e primeiro
ensino daqueles que Me seguiram aos que Me haviam de seguir: O Filho de Deus
fez-se Homem, habitou entre nós, padeceu, morreu, foi sepultado e
ressuscitou!
Já sentiste na tua própria vida o
sofrimento e já percebeste como esse sofrimento te abriu os olhos para a vida
errada que levavas. Percebe agora como esse sofrimento pode ser redentor para
ti, se o unires à Minha Paixão e por Ela chegares à vida plena que Eu te dou
pela Minha Morte e Ressurreição.
Repito-te, meu filho, não me apraz o
sofrimento, mas lembra-te que Eu estou sempre convosco, contigo, sobretudo nos
momentos mais difíceis e dolorosos, para os viver contigo.
Aninho-me nos Teus braços, e
peço-Te:
Ensina-me e ajuda-me, Senhor, a unir-me a
Ti na Tua Paixão, em cada momento de sofrimento da minha vida.
Ensina-me e ajuda-me, Senhor, a retirar do
sofrimento o ensinamento necessário para a minha vida.
Ensina-me e ajuda-me, Senhor, a sofrer em
silêncio e sobretudo a sofrer com os outros os seus sofrimentos.
Obrigado, Senhor, porque no Teu sofrimento
nos mostras a dimensão infinita do Teu amor por nós.
E obrigado, Senhor, por me teres dado a
graça imensa de ser pai!
Marinha Grande, 19 de Março de
2016
Reflexões quaresmais
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