(RV) Na
tarde do segundo dia dos Exercícios Espirituais para o Papa e a Curia
Romana o padre Ermes Ronchi partiu para a sua meditação tomando o texto
de Mateus: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor com
o que se há de salgar?” (Mt. 5, 13)
O sal, desde o mundo antigo, é um elemento precioso e denso de
significados. Um símbolo da conservação daquilo que merece durar –
afirmou o padre Ronchi sublinhando que os discípulos como o sal
preservam aquilo que alimenta a vida na terra, ou seja, o Evangelho. A
humildade do sal e da luz é modelo para a Igreja e os discípulos:
“Eis a humildade do sal e da luz. Que não atraem a atenção sobre si,
não se colocam no centro, mas valorizam aquilo que encontram.” – afirmou
o padre Ronchi.
Como a luz, também nós devemos ter olhares luminosos – explicou ainda
o padre Ronchi – olhares luminosos que quando se voltam para as pessoas
evidenciam tudo aquilo que há de mais bonito no homem. E como o sal,
também nós não devemos ter valor senão no encontro – afirmou.
“Observemos o sal. Enquanto permanece na sua caixa, fechado numa
gaveta da cozinha não serve para nada. A sua finalidade é sair e
perder-se para melhorar as coisas. Doa-se e desaparece. Igreja que se
doa, se dissolve, que acende, que vive para os outros…”
(RS)
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