(RV) Foi no dia 22
de março há três anos atrás, que o Papa Francisco celebrou a primeira
Missa na Capela da Casa de Santa Marta. A primeira homilia foi
pronunciada perante um grupo de operários do Serviço de Jardinagem do
Vaticano. Naquela manhã, segundo muitos observadores, começava a
palpitar o coração pulsante do pontificado.
A Rádio Vaticano conversou sobre o dom de comunicar do Papa Francisco
com a jornalista Elisabetta Piqué do jornal argentino “La Nación”, que
escreveu uma biografia de Jorge Mario Bergoglio.
Piqué afirma que, na sua opinião, “o sucesso está neste modo
extraordinário de comunicar do Papa: todos conseguem entender aquilo que
ele diz, e as homilias são seguidas no mundo todo! São seguidas no
mundo todo, e não somente por fiéis, mas também pela diplomacia.”
Segundo a jornalista argentina, Francisco “faz o Evangelho viver,
isto é, volta ao essencial e explica-o num modo compreensível, muito
fácil de entender por todos, e liga-o ao mundo de hoje e assim chega ao
coração das pessoas.”
Elisabetta Piqué recorda ainda que as homilias do Papa em Santa Marta
“transformaram-se em livros públicos no mundo todo. Essas homilias são o
coração deste pontificado: esse “voltar ao essencial” – declarou.
(RS)
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