(RV) A Catedral, separada do Palácio presidencial apenas por um pátio, é um edifício antigo no Centro histórico da capital, tendo sido completado em 1565. Após a visita ao Presidente da República, o Papa cumprimentou um pequeno grupo de fiéis que estavam em oração diante do Santíssimo e ali permaneceu durante alguns minutos. Ao sair, Francisco se deteve no adro e disse algumas palavras à multidão de pessoas que o aguardavam na Praça da Catedral, diante do templo.
O Papa começou por abençoar todos os presentes, as suas famílias e
pessoas queridas. “Para este grande e nobre povo equatoriano, para que
não haja diferenças, exclusões; que não haja descartados, que todos
sejam iguais e incluídos; para que ninguém fique fora desta grande nação
equatoriana”.
No discurso preparado (e não lido), o Papa afirma ter ido a Quito
como peregrino, para partilhar com os equatorianos a alegria de
evangelizar. “Saí do Vaticano saudando a imagem de Santa Mariana de
Jesus que, no exterior da abside da Basílica de São Pedro, vela pelo
caminho que o Papa percorre tantas vezes”, lembra.
Mencionando como exemplo as equatorianas Santa Narcisa de Jesus e a
Beata Mercedes de Jesus Molina, o Papa enaltece aqueles que sofrem ou
sofreram a orfandade, quantos tiveram que cuidar de irmãos ainda
pequenos e aqueles que se empenham diariamente no cuidado dos enfermos
ou idosos; como também o fez Mariana e a imitaram Narcisa e Mercedes.
Segundo Francisco, “isso não é difícil, se Deus estiver connosco... É
a alegria de evangelizar e, uma vez que soubermos disto, seremos
felizes se o pusermos em prática”. (CM/BS)
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