(RV) Está
a decorrer nestes dias 21 e 22 de julho, terça e quarta-feira na Sala
do Sínodo no Vaticano, uma conferência sobre as “mudanças climáticas e
as novas formas de escravidão”. Duas emergências sociais que estão
ligadas na realidade da vida e no magistério do Papa Francisco.
São mais de 70 autarcas vindos de todo o mundo: Roma, Paris, Bogotá,
Boston, Cidade do México, Oslo e Vancouver, e também de S. Paulo, Rio de
Janeiro, Bogotá, Cidade do México, Acra, Joanesburgo, Libreville,
Abidjan e Teerão.
Este evento é promovido pelas Academias Pontifícias da Ciência e das
Ciências Sociais, com o objetivo de dar a conhecer as boas práticas de
preservação do ambiente e solicitar um compromisso comum para inserir a
luta contra as novas formas de escravidão e a salvaguarda da criação nos
objetivos de desenvolvimento na próxima cimeira de Paris, no final do
ano.
Os autarcas que vieram ao Vaticano, vindos de todo o mundo,
consideram que a liderança do Papa Francisco e do grupo de trabalho
criado da colaboração entre as duas academias pontifícias, ciências e
ciências sociais, nestas temáticas são uma liderança indispensável.
Na sua Encíclica “Laudato Si” o Papa Francisco afirma que nunca é
tarde de mais, mas a realidade apresenta dados assustadores: trinta
milhões de pessoas submetidas ao tráfico de seres humanos, aquecimento
global do planeta que provoca cada vez mais fenómenos naturais de seca,
tufões e incêndios levando à morte milhões de pessoas.
Reduzir a emissão do uso de combustíveis fósseis é possível e os
autarcas que participam nesta conferência parecem querer dar passos para
promover o diálogo e a ação para uma solidariedade inter e intra
geracional, como propõe o Papa Francisco. (RS)
Sem comentários:
Enviar um comentário