O Papa no Regina Caeli
“Se Cristo ressuscitou, é possível olhar com confiança para todo o evento da nossa existência, inclusive os mais difíceis e repletos de angústia e incerteza”, disse o Papa no Regina Caeli nesta Segunda-feira do Anjo. “A ressurreição de Jesus diz-nos que a última palavra não cabe à morte, mas à vida. Ressuscitando o Filho unigénito, Deus Pai manifestou na plenitude do seu amor e misericórdia pela humanidade de todos os tempos", ressaltou Francisco
Cidade do Vaticano
Hoje, segunda-feira do Anjo, ressoa o anúncio alegre da ressurreição de Cristo. Foi o que ressaltou o Papa no início da alocução que precedeu o Regina Caeli, a oração mariana que no período pascal substitui o Angelus, conduzida por Francisco ao meio-dia desta segunda-feira (13/04) na Biblioteca do Palácio Apostólico, no Vaticano.
A página evangélica (Mt 28,8-15) conta que as mulheres, com medo,
abandonaram à pressa o sepulcro de Jesus, que encontraram vazio; mas
Jesus aparec-lhes dizendo: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos
meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá, me verão” (v. 10).
Com estas palavras, disse o Santo Padre, o Ressuscitado confia às
mulheres um mandato missionário em relação aos Apóstolos. Efetivamente,
elas “deram um exemplo admirável de fidelidade, de dedicação e de amor a
Cristo no tempo da sua vida pública bem como durante da sua paixão;
“agora são premiadas por Ele com este gesto de atenção e de predileção”,
observou, acrescentando: “As mulheres, sempre no início: Maria, no
início; as mulheres, no início.
Primeiro as mulheres, depois os discípulos e, em particular, Pedro
constatam a realidade da ressurreição. Jesus, mais vezes, tinha-lhes pré-anunciado que, após a paixão e a cruz, ressuscitaria, mas os
discípulos não tinham entendido, porque ainda não estavam prontos. A fé
deles devia dar um salto de qualidade, que somente o Espírito Santo, dom do Ressuscitado, poderia provocar.
VN
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