Papa Francisco diante do Santo Sudário em 2015, Turim
Numa carta ao
arcebispo de Turim, o Papa Francisco expressa o seu apreço pela
extraordinária celebração que se realizará neste Sábado Santo diante do
Santo Sudário que mostra o Senhor crucificado em quem confiar para ter a
força a fim de superar toda a provação.
Cidade do Vaticano
O Papa Francisco expressa, numa carta endereçada ao arcebispo de
Turim e bispo de Susa, dom Cesare Nosiglia, o seu apreço pela
extraordinária ostensão do Sudário, diante do qual o prelado rezará pelo
fim da pandemia de Covid-19, neste Sábado Santo (11/04), a partir das
17h locais, (16h de portugal) na capela da catedral da cidade de Turim.
Uma celebração extraordinária, uma liturgia de oração e contemplação,
“visível a todos os que participarem através dos meios de comunicação”,
televisão e redes sociais, anunciada por dom Nosiglia, em 4 de abril, e
que nas palavras do Papa “vem ao encontro do pedido do povo fiel de
Deus, severamente provado pela pandemia de coronavírus”.
“Uno-me também à sua súplica”, escreve Francisco, “voltando o olhar
para o Homem do Sudário, no qual reconhecemos os traços do Servo do
Senhor, que Jesus realizou na sua paixão”. Repetindo as palavras de
Isaías, “Homem do sofrimento e experimentado na dor (...). Ele assumiu
os nossos sofrimentos, suportou as nossas dores (...)”, o Papa olha para o
Crucificado, “trespassado pelos nossos pecados, esmagado pelas nossas
iniquidades. O castigo que nos dá salvação caiu sobre ele; pelas suas
chagas nós fomos curados” (Is 53,3.4-5).
Olhando então para as características do Homem do Sudário, Francisco
vê “os rostos de tantos irmãos e irmãs doentes, especialmente os que
estão sozinhos e recebem poucos cuidados; e também todas as vítimas de
guerras e violência, escravidão e perseguição”. Como cristãos, devemos confiar-nos a Jesus crucificado, pede Francisco, confiar na força que
vem Dele a fim de “enfrentar todas as provações com fé, esperança e
amor, na certeza de que o Pai ouve sempre os seus filhos que Lhe clamam e salva-os”.
O Papa deseja que os dias que nos separam da Páscoa sejam vividos em
íntima união com a Paixão de Cristo, a fim de experimentarmos a graça e a
alegria de sua ressurreição.
VN
Sem comentários:
Enviar um comentário