16 março, 2020

FRACOS OU FORTES

 
 
 
 
 
Tão fortes que nos julgamos e afinal tão fracos que somos!

Tudo o que sai das nossas mãos, das nossas capacidades, das nossas certezas, acaba por nos fazer perceber que afinal nada somos sem Ti.
Tanta discussão sobre a Ciência e a Fé para afinal percebermos, (se quisermos ser verdadeiros), que a Ciência necessita mais da Fé, do que a Fé da Ciência, embora a Fé possa necessitar também da Ciência.

Ficamos mudos, atemorizados, quase subjugados por uma coisa tão pequena como um vírus, que muito provavelmente é culpa do homem quando quer fazer de Deus.

E afinal todos nós sabemos o que é preciso para enfrentar o flagelo: «Estai preparados!
Arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»

Não, não falo do fim do mundo, mas talvez do fim de “alguns mundos” que vamos construindo dentro de nós e dos quais afastamos Deus, por acharmos que Ele nada tem a ver com isso.

Quem se preocupa a transformar “água em vinho” numa festa de casamento, quem se preocupa em “contar os nossos cabelos”, também se preocupa com o todo que nós somos e por isso, sejam quais forem os “mundos” que criemos em nós, devemos sempre chamá-lO a construi-los connosco, ou melhor ainda, é com Ele e segundo a Sua vontade que os devemos construir.

Assim não haverá terror, medo ou subjugação, mas apenas e só amor!

E no amor, no verdadeiro amor de Deus, a vida torna-se eterna!


Marinha Grande, 16 de Março de 2020
Joaquim Mexia Alves
 

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