Tão
fortes que nos julgamos e afinal tão fracos que somos!
Tudo
o que sai das nossas mãos, das nossas capacidades, das nossas certezas, acaba
por nos fazer perceber que afinal nada somos sem Ti.
Tanta
discussão sobre a Ciência e a Fé para afinal percebermos, (se quisermos ser
verdadeiros), que a Ciência necessita mais da Fé, do que a Fé da Ciência,
embora a Fé possa necessitar também da Ciência.
Ficamos
mudos, atemorizados, quase subjugados por uma coisa tão pequena como um vírus,
que muito provavelmente é culpa do homem quando quer fazer de Deus.
E
afinal todos nós sabemos o que é preciso para enfrentar o flagelo: «Estai
preparados!
Arrependei-vos
e acreditai no Evangelho.»
Não,
não falo do fim do mundo, mas talvez do fim de “alguns mundos” que vamos
construindo dentro de nós e dos quais afastamos Deus, por acharmos que Ele nada
tem a ver com isso.
Quem
se preocupa a transformar “água em vinho” numa festa de casamento, quem se
preocupa em “contar os nossos cabelos”, também se preocupa com o todo que nós
somos e por isso, sejam quais forem os “mundos” que criemos em nós, devemos
sempre chamá-lO a construi-los connosco, ou melhor ainda, é com Ele e segundo a
Sua vontade que os devemos construir.
Assim
não haverá terror, medo ou subjugação, mas apenas e só amor!
E
no amor, no verdadeiro amor de Deus, a vida torna-se eterna!
Marinha
Grande, 16 de Março de 2020
Joaquim
Mexia Alves
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