Temos então quarenta dias para
serem levados muito a sério.
Não interessa se me estou a
referir aos quarenta dias da Quaresma ou aos quarenta dias da quarentena,
porque ambos, motivados por razões diferentes, podem servir o mesmo propósito:
Tempo para estar mais com Deus, em Deus e por Deus.
Mas a quarentena ajuda-nos
ainda mais a pensar na fragilidade da vida e de como “não sabemos o dia nem a
hora”, por isso temos de estar preparados.
Perguntamo-nos às vezes porque
é que há Mosteiros de Clausura?
A resposta pode ser muito
simples: Para adorar, interceder, rezar!
Estamos todos, (ou devíamos estar),
em “clausura”, (embora mais “benigna” nas suas regras), por isso mesmo devemos
aproveitar para adorar, interceder e rezar e assim juntar as nossas preces às
preces desses Mosteiros, porque o mundo precisa, não só por causa da pandemia,
mas sobretudo pelo seu afastamento progressivo de Deus, com práticas e hábitos
que ofendem uma sociedade verdadeiramente humana querida por Deus.
Talvez o maior vírus não seja
o tal corona, mas a indiferença, o egoísmo, a falta de moral, o abandono dos
mais fracos, as crianças impedidas de nascer, os velhos e doentes obrigados a
morrer, num mundo onde pelos vistos é
mais importante parecer do que ser.
Quarenta dias de oração
pedindo a Deus que afaste de nós todos os vírus e que nós saibamos a partir de
agora seguir os Seus Mandamentos que são a melhor profilaxia e cura para todos
estes males.
Deus é amor, por isso só Deus
basta!
Marinha Grande, 18 de Março de
2020
Joaquim Mexia Alves
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