Em muitos países, a
pandemia do coronavírus impedirá a realização nas igrejas da
tradicional iniciativa quaresmal "24 horas para o Senhor". O convite do
Papa é que os fiéis vivam este momento na oração pessoal.
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Em tempos de coronavírus, também a iniciativa “24 horas para o Senhor” sofre modificações.
Na Audiência Geral da quarta-feira, o Pontífice recordou a sua
realização nos próximos dias 20 e 21 de março – “um evento importante da
Quaresma para a oração e para se aproximar do sacramento da
reconciliação”.
Devido à pandemia, em Roma, Itália, e noutros países esta
iniciativa não se realizará nas formas habituais. Por isso, Francisco
encoraja os fiéis a “aproximarem-se de maneira sincera à misericórdia de
Deus na confissão e a rezar especialmente por quem vive na provação por
causa da pandemia”.
Onde houver a impossibilidade de celebrar as “24 horas para o
Senhor”, o Papa faz votos que se viva este momento penitencial com a
oração pessoal.
A iniciativa nasceu em Roma há sete anos, mas logo se tornou mundial.
Os fiéis espalhados nos cinco continentes unem-se espiritualmente ao
Santo Padre para, como o próprio nome diz, 24 horas de oração e a
abertura extraordinária das igrejas que aderem ao evento. Este ano,
vários locais de culto estão fechados para não favorecer a propagação do
COVID-19.
Celebração pontifícia anulada
Um comunicado do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova
Evangelização informa que foi anulada a celebração penitencial que seria
presidida pelo Pontífice em 20 de março, na Basílica de São Pedro.
"Todavia, pedimos aos fiéis que mantenham o caráter penitencial das
24 Horas para o Senhor, por exemplo, meditando e rezando diante do
Crucifixo. A todos os fiéis, inclusive aqueles que podem celebrar as "24
Horas para o Senhor, pedimos que rezem pelo Santo Padre, pelos Bispos,
Sacerdotes e por todos aqueles que, na sociedade, devem enfrentar esta
situação", lê-se na nota do Pontifício Conselho.
VN
Sem comentários:
Enviar um comentário