(RV) No
final da tarde de domingo dia 14 de fevereiro o Papa Francisco visitou o
Hospital Pediátrico Federico Gomez na Cidade do México. O Santo Padre
encontrou-se com médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar do hospital,
mas, em particular, com as crianças internadas naquela unidade
pediátrica da capital mexicana.
Este hospital trata por ano mais de 250 mil crianças doentes de
cancro e de malformações congénitas. O Papa visitou as várias
enfermarias e acariciou e abraçou muitas crianças e até vacinou uma
delas. Entretanto, numa sala preparada para o efeito o Papa dirigiu
algumas palavras às crianças conjugando os verbos agradecer e bendizer.
“Agradeço a Deus que me dá a oportunidade de vir visitar-vos, de me
encontrar convosco e as vossas famílias neste Hospital; de poder
partilhar um pouco da vossa vida, da vida de todas as pessoas que
trabalham como médicos, enfermeiros, funcionários e voluntários que vos
atendem. Obrigado!” – disse o Santo Padre.
De seguida o Papa referiu-se à passagem do Evangelho que “narra a
vida de Jesus quando era criança” e “José e Maria, levaram-No ao Templo
para O apresentarem a Deus.” O Papa recordou a figura do velho Simeão,
um autêntico “avô” que ao ver Jesus começou a bendizer a Deus. Duas
atitudes fundamentais: agradecer e bendizer.
O Santo Padre afirmou sentir-se muito identificado com estes dois
ensinamentos de Simeão e afirmou que é muito importante “sentir-se
cuidados e acompanhados, sentir-se amados e saber que estão procurando a
melhor maneira de cuidar de nós. ” E sublinhou a ajuda da
“carinho-terapia”:
“Quero pedir a Deus que vos abençoe, que acompanhe a vós e aos vossos
familiares, a todas as pessoas que trabalham nesta casa e procuram que
estes sorrisos continuem a crescer cada dia; a todas as pessoas que, não
só com medicamentos mas sobretudo com a ‘carinho-terapia’, ajudam para
que este tempo seja vivido com maior alegria. Tão importante a
carinho-terapia, é tão importante. Às vezes, uma carícia ajuda tanto a
recuperar.”
Francisco depois dirigiu-se às crianças perguntando-lhes se conheciam
Juan Diego, o índio que viu Nossa Senhora de Guadalupe em 1531. “Quando
o tio de Juanito caiu doente, este ficou muito preocupado e angustiado.
Naquele momento, aparece a Virgem de Guadalupe e diz-lhe: Não se
perturbe o teu coração, nem te inquiete coisa alguma. Não estou aqui Eu,
que sou tua Mãe?” – afirmou o Papa.
Neste momento o Santo Padre pediu às crianças para fecharem os olhos e
pediu-lhes um momento de silêncio para pedirem a Nossa Senhora aquilo
que deseja o nosso coração. Rezaram todos uma Avé Maria.
Depois deste momento de encontro o Papa Francisco continuou a visitar
o hospital e entrou, em particular, na ludoteca onde existe um pequeno
sino que é tocado quando alguma criança vence a doença.
(RS)
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