“Responder ao ódio com o amor, à ofensa com o perdão” afirmou o Papa ao rezar com os fiéis e peregrinos a oração do Angelus neste domingo (17/11) na Praça de São Pedro.
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
Ao rezar a oração do Angelus com os fiéis e peregrinos na Praça São Pedro neste domingo (17), o Papa Francisco falou sobre o Evangelho do penúltimo domingo do ano litúrgico, na versão proposta por São Lucas. Diante do templo de Jerusalém, Jesus profetiza que não ficará “pedra sobre pedra, tudo será destruído”.
O Papa explica que:
O Pontífice explica, Jesus usa duas imagens aparentemente
contrastantes: “a primeira é uma série de eventos assustadores:
catástrofes, guerras, carestias, tumultos e perseguições” com traumas
que “ferem a criação, a nossa casa comum, e também a família humana que
nela vive, e a própria comunidade cristã”. Enquanto que a segunda,
continua o Papa, está contida na certeza de Jesus que “nos diz sobre o
comportamento que o cristão deve tomar ao viver esta história,
caracterizada pela violência e pela adversidade”.
Esperança
Então Francisco afirma: "É a atitude de esperança em Deus que torna
possível não nos deixarmos dominar pelos trágicos eventos" e continua:
E o Papa recorda: “Tudo o que ocorre é conservado n’Ele; a nossa vida não pode ser perdida porque está nas suas mãos”.
Agir com o Senhor
“O Senhor chama-nos a colaborar na construção da história,
tornando-nos, junto com Ele, agentes de paz e testemunhas de esperança
num futuro de salvação e ressurreição”.
Francisco recorda que a “fé faz-nos caminhar com Jesus pelos caminhos
deste mundo”, e que “o Espírito irá dobrar as forças do mal,
submetendo-as ao poder do amor de Deus”.
Confirmando cita exemplos:
E este, confirma o Papa, “é o tesouro mais precioso que nos foi dado e o
testemunho mais eficaz que podemos dar aos nossos contemporâneos,
respondendo ao ódio com o amor, à ofensa com o perdão”.
VN
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