“A cultura do
diálogo como caminho; a colaboração comum como conduta, o conhecimento
recíproco como método e critério”. Palavras do Papa Francisco no
encontro com os participantes no encontro promovido pelo “Instituto para
o Diálogo Inter-religioso da Argentina”
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
O primeiro compromisso do Papa Francisco nesta segunda-feira (18) foi
a audiência aos participantes no encontro promovido pelo “Instituto
para o Diálogo Inter-religioso da Argentina”.
O encontro tem como tema central a análise do documento:
“Fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência comum”
assinado em Abu Dhabi no dia 4 de fevereiro deste ano entre o Papa
Francisco e o Grão Imame de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyeb. O Papa manifestou
a sua satisfação em “constatar que este Documento, de caráter universal,
esteja a ser difundirdo também nas Américas”.
Tradições, fonte de inspiração
"Como disse durante a Conferência Mundial da Fraternidade Humana",
continuou o Papa: “Não existe alternativa: ou construímos o futuro
juntos, ou não haverá futuro. As religiões, de modo especial, não podem
renunciar à urgente tarefa de costruir pontes entre os povos e as
culturas”. E acrescenta: “As nossas tradições religiosas são uma fonte
necessária de inspiração para fomentar a cultura do encontro, é
fundamental a cooperação inter-religiosa, baseada na promoção de um
diálogo sincero e respeitoso”.
Confirmando os objetivos o Pontífice destaca:
O Papa recorda também que “a fraternidade é uma realidade humana
complexa, à qual se deve prestar muita atenção e tratá-la com
delicadeza”, portanto devemos interrogar-mo-nos sempre, como agir, o que
podemos fazer para que as religiões sejam canais de fraternidade e não
barreiras de divisão.
Por fim Francisco afirma “No mundo precário de hoje, o diálogo entre
as religiões não é um sinal de fraqueza. Isto encontra a sua razão de ser
no diálogo de Deus com a humanidade”.
VN
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