07 janeiro, 2019

Acordo Santa Sé e China: trabalhar para a aplicação, pede o Papa

 
Papa Francisco falou da China ao receber diplomatas em audiência  (Vatican Media)
 
O Pontífice recordou que o Acordo com a China é fruto de um longo e ponderado diálogo institucional, através do qual se chegou a fixar alguns elementos estáveis de colaboração entre a Sé Apostólica e as Autoridades civis. 
 
Cidade do Vaticano

O Acordo Provisório entre a Santa Sé e a República Popular da China sobre a nomeação de Bispos mereceu destaque no discurso que o Papa Francisco dirigiu esta manhã aos membros do Corpo Diplomático.

O Pontífice recordou que o Acordo é fruto de um longo e ponderado diálogo institucional, através do qual se chegou a fixar alguns elementos estáveis de colaboração entre a Sé Apostólica e as Autoridades civis.
“ Como tive oportunidade de referir na Mensagem que dirigi aos católicos chineses e à Igreja universal, já antes readmitira na plena comunhão eclesial os restantes Bispos oficiais ordenados sem mandato pontifício, convidando-os a trabalhar generosamente pela reconciliação dos católicos chineses e por um renovado ardor na evangelização. ”
Plena comunhão
 
Francisco agradeceu ao Senhor a graça de, pela primeira vez depois de tantos anos, “todos os Bispos da China estarem em plena comunhão com o Sucessor de Pedro e com a Igreja universal”, sendo um sinal visível desta comunhão a participação de dois Bispos chineses no Sínodo dedicado aos jovens.

“Espera-se que a prossecução dos contactos em ordem à aplicação do Acordo Provisório assinado contribua para resolver as questões em aberto e assegurar os espaços necessários para um gozo efetivo da liberdade religiosa”, foram os votos do Papa no seu discurso.

VN

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