Dia Mundial do Enfermo, 11 de fevereiro de 2019
Na mensagem do Papa Francisco para o XXVII Dia Mundial do Enfermo, o Santo Padre lembra que o caminho para ajudar os que sofrem é doarem-se com amor.
Manuela Castro - Cidade do Vaticano
“A Igreja lembra que o caminho mais crível de evangelização são gestos de dom gratuito como os do Bom Samaritano. O cuidado dos doentes precisa de profissionalismo e ternura, de gestos gratuitos, imediatos e simples, como uma carícia, com os quais fazemos o outro sentir que nos é querido”. Estas são as palavras iniciais do Papa Francisco na mensagem para o XXVII Dia Mundial do Enfermo, que será celebrado de modo solene em Calcutá, na Índia, no dia 11 de fevereiro.
“A Igreja lembra que o caminho mais crível de evangelização são gestos de dom gratuito como os do Bom Samaritano. O cuidado dos doentes precisa de profissionalismo e ternura, de gestos gratuitos, imediatos e simples, como uma carícia, com os quais fazemos o outro sentir que nos é querido”. Estas são as palavras iniciais do Papa Francisco na mensagem para o XXVII Dia Mundial do Enfermo, que será celebrado de modo solene em Calcutá, na Índia, no dia 11 de fevereiro.
Como a Índia foi o país escolhido para a celebração, o Papa fez
questão de lembrar na mensagem a figura da Santa Madre Teresa de
Calcutá, “um modelo de caridade que tornou visível o amor de Deus pelos
pobres e os doentes. A Santa Madre Teresa ajuda-nos a compreender que o
único critério de ação deve ser o amor gratuito para com todos, sem
distinção de língua, cultura, etnia ou religião. O seu exemplo continua a
guiar-nos na abertura de horizontes de alegria e esperança para a
humanidade necessitada de compreensão e ternura, especialmente para as
pessoas que sofrem”.
Leia também a Mensagem do Papa para o Dia Mundial do Enfermo
Guiado pelo exemplo de Madre Teresa, Francisco falou sobre a
importância do voluntariado para socorrer os enfermos e necessitados. “A
gratuitiade humana é o fermento da ação dos voluntários, que têm tanta
importância no setor sócio-sanitário e que vivem de modo eloquente a
espiritualidade do Bom Samaritano. Agradeço e encorajo todas as
associações de voluntariado que se ocupam do transporte e assistência
dos doentes, aquelas que providenciam as doações de sangue, tecidos e
órgãos”.
O Papa também pede atenção às instituições de saúde católicas sobre a
missão desse tipo de entidade, que corre o risco de se desvirtuar por
causa de ganhos financeiros. “As instituições sanitárias católicas não
deveriam cair no estilo empresarial, mas salvaguardar mais o cuidado da
pessoa do que do lucro. Sabemos que a saúde é relacional, depende da
interação com os outros e precisa de confiança, amizade e solidariedade;
é um bem que só se pode gozar «plenamente», se for partilhado. A
alegria do dom gratuito é o indicador de saúde do cristão”.
VN
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