Foto: TVI |
No primeiro dia do ano 2019, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus e
Dia Mundial da Paz, D. Manuel Clemente lembrou os cristãos perseguidos
que, por todo o mundo, celebram esta data em condições “muito difíceis”.
“Há, nesta altura, irmãs e irmãos nossos que estão a celebrar a mesma
solenidade em circunstâncias muito difíceis, de guerra, de perseguição.
Sacerdotes que foram mortos, religiosos, leigos.... e, no entanto, eles
estão a celebrar esta solenidade, com a esperança de que as coisas
melhorem. Porquê? Qual é a motivação profunda que os leva a continuar a
celebrar, mesmo quando à sua volta tudo são escombros e perigos? É
porque eles estão na raiz da paz. Eles sabem que este Menino que Maria
nos ofereceu continua com Eles, cresceu, deu a vida por nós, na cruz
tornou-se a salvação de todos e é exatamente nas circunstâncias mais
difíceis que esses irmãos nossos mais O sentem com eles e mais se sentem
em paz”, apontou o Cardeal-Patriarca, na igreja paroquial de Aveiras de
Cima.
Na comemoração do 52º Dia Mundial da Paz, criado em 1967, pelo Papa Paulo VI, D. Manuel Clemente também refletiu sobre a mensagem do Papa Francisco para este dia, lembrando o seu pedido para “renovar a nossa vontade de melhorar as coisas, até com mais participação cívica e política”. “Estejamos atentos, sejamos ativos, do lado de Deus, estejamos com Cristo, façamos paz!”, apelou o Cardeal-Patriarca, enumerando três ideias para aplicação deste apelo. Em primeiro lugar, é necessário “estar em paz por dentro”. “Temos até que ter paciência connosco para depois ter paciência com os outros”, definiu. Depois, prestar uma atenção especial a quem se “abeira” ou chega ao encontro de cada um, e “nem sempre chega como gostaríamos”. “A paz também tem que se alargar nessa relação positiva que temos com cada um. Cada um traz a sua mensagem. Se formos acolhedores, acabaremos por ganhar com essa diferença que nos trazem e que nos alarga o coração”, preveniu. Por fim, D. Manuel Clemente, convidou os fiéis a olharem, a partir da mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, para a criação. “A humanidade não está em grande paz com o mundo que a sustenta”, alertou, apontando o exemplo de São Francisco de Assis, que deve ser seguido por muitos. “Com tantos homens e mulheres que vivem assim como Jesus Cristo, a natureza torna-se o que ela quer ser”, concluiu.
Na comemoração do 52º Dia Mundial da Paz, criado em 1967, pelo Papa Paulo VI, D. Manuel Clemente também refletiu sobre a mensagem do Papa Francisco para este dia, lembrando o seu pedido para “renovar a nossa vontade de melhorar as coisas, até com mais participação cívica e política”. “Estejamos atentos, sejamos ativos, do lado de Deus, estejamos com Cristo, façamos paz!”, apelou o Cardeal-Patriarca, enumerando três ideias para aplicação deste apelo. Em primeiro lugar, é necessário “estar em paz por dentro”. “Temos até que ter paciência connosco para depois ter paciência com os outros”, definiu. Depois, prestar uma atenção especial a quem se “abeira” ou chega ao encontro de cada um, e “nem sempre chega como gostaríamos”. “A paz também tem que se alargar nessa relação positiva que temos com cada um. Cada um traz a sua mensagem. Se formos acolhedores, acabaremos por ganhar com essa diferença que nos trazem e que nos alarga o coração”, preveniu. Por fim, D. Manuel Clemente, convidou os fiéis a olharem, a partir da mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, para a criação. “A humanidade não está em grande paz com o mundo que a sustenta”, alertou, apontando o exemplo de São Francisco de Assis, que deve ser seguido por muitos. “Com tantos homens e mulheres que vivem assim como Jesus Cristo, a natureza torna-se o que ela quer ser”, concluiu.
Patriarcado de Lisboa
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