(RV) “Que a Igreja Arménia caminhe em paz e a
comunhão entre nós seja plena”. Este o desejo expresso pelo Papa
Francisco no seu Tweet deste domingo, 26 de Junho, último dia da sua
visita apostólica àquele país da Europa Oriental.
Depois da tarde de ontem em que destacamos de modo particular o
encontro ecuménico e de oração pela paz, na Praça da República da
capital arménia, Yerevan, perante uma multidão de quase 50 mil pessoas, o
Papa tem neste domingo também uma jornada plena que iniciou às 7.30 da
manhã se concluirá às 18.30 hora local com a descolagem do aeroporto de
Yerevan e chegada ao aeroporto romano de Ciampino por volta das 20.30,
hora de Roma.
Tal como faz na Casa Santa Marta, o Papa celebrou Missa esta manhã às
7.30, em privado, na Nunciatura Apostólica de Etchmiadzin, para onde se
transferira ontem, sábado ao fim da tarde. Às 9.15 a sua primeira
actividade pública: o encontro com os 14 Bispos arménios católicos, na
presença de uma dúzia de sacerdotes que desempenham a sua actividade
ministerial no país. Depois deste encontro de cerca de meia hora, o Papa
tomou parte na Divina Liturgia, na esplanada de Santa Trindade de
Etchmiadzin, ali perto. No final da liturgia tanto o Cathólicos como o
Papa Francisco dirigiram uma saudação aos fiéis.
O Papa voltou a insistir sobre o conceito da unidade e falou de
corações que batem em uníssono, de afecto reciproco e de aspirações
concretas à plena comunhão entre as Igrejas cristãs. Mas essa unidade -
disse - “não deve ser nem submissão de um ao outro, nem absorção, mas
sim acolhimento de todos os dons que Deus deu a cada um para manifestar
ao mundo inteiro o grande mistério da salvação realizada por Cristo.
Sigamos a chamada de Deus à plena comunhão e aceleremos o passo em
direcção a ela.”
Francisco exortou também a “ouvir a voz dos humildes, dos pobres, das
vítimas do ódio”, assassinados por causa da sua fé, a “escutar as
jovens gerações que imploram um futuro livre das divisões do passado”. O
Papa continuou convidando a olhar para “a luz da fé e a para a luz do
amor que perdoa e reconcilia”.
Bergoglio concluiu pedindo ao Cathólicos para lhe dar a sua bênção,
assim como à Igreja Católica, “na caminhada em direcção à plena
unidade”
(DA)
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