(RV) Quinta-feira,
dia 30 de Junho – audiência jubilar na Praça de S. Pedro com o Papa
Francisco. Na sua catequese o Santo Padre falou sobre as obras de
misericórdia. Partindo do capítulo 25 do Evangelho de S. Mateus
Francisco disse que neste Ano Santo da Misericórdia devemos perguntar se
para nós misericórdia é uma palavra abstrata ou um estilo de vida.
Segundo o Santo Padre as obras de misericórdia são acima de tudo o
testemunho concreto de quem se sabe objeto do amor misericordioso de
Deus. E Francisco foi claro e parafraseou o apóstolo S. Tiago: “a
misericórdia sem obras está morta em si mesma”.
Desta forma – continuou o Papa – é preciso estar atento para não cair
na indiferença, pois a verdadeira misericórdia tem olhos para ver,
ouvidos para escutar e mãos para ajudar aqueles que precisam, sobretudo
os mais pequeninos com quem Jesus se quis identificar.
Hoje, com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e
espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao
encontro daquele que precisa – observou o Santo Padre que voltou a
repetir uma sua forte expressão: “Quem não vive para servir, não serve
para viver.”
Francisco, nesta audiência jubilar, também comentou a sua recente
viagem à Arménia, “nação que abraçou o cristianismo já no início do
século quarto e que ao longo da história testemunhou a sua fé em Cristo,
mesmo com o martírio”.
O Papa referiu que com esta viagem procurou reforçar a comunhão
fraterna para que os cristãos possam ser fermento de uma sociedade mais
justa e solidária.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos amigos de língua portuguesa, que hoje tomais parte nesta
Audiência: sede bem-vindos! A todos saúdo, especialmente aos professores
e alunos de Guimarães e de Viseu, encorajando-vos a nunca vos cansardes
de servir as pessoas necessitadas, como verdadeiras testemunhas da
Misericórdia no mundo. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do
Senhor!”
Nas saudações em italiano destaque para as palavras que o Santo Padre
dirigiu aos particpantes da 7ª edição do Festival do Trabalho em Itália
tendo afirmado que o “trabalho dá dignidade”.
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!
(RS)
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