(RV) O Papa
Francisco viaja à Arménia de sexta-feira 24 a domingo, 26 Junho. Esta
será a 14ª viagem apostólica (fora da Itália) do seu pontificado, e na
Arménia será o seu 22º país a visitar. Após ter ido a Albânia e a
Bósnia, o Papa realiza uma nova viagem à periferia da Europa, num
pequeno Estado. Mas o quadro desta viagem é bastante diferente:
trata-se, desta vez, de prestar homenagem à fé cristã de uma nação
mártir profundamente enraizada na fé.
"Eu venho à vossa terra abençoada para fortalecer a nossa
comunhão, avançarmos em direcção à reconciliação e deixar-nos animar
pela esperança" disse o Santo Padre, numa vídeo-mensagem divulgada
nesta quarta-feira ao povo arménio.
A santa Missa dos mártires da Arménia celebrada na Basílica de São
Pedro a 12 de Abril de 2015, com a presença dos líderes de todas as
igrejas da Arménia permanece na memória.
Francisco será recebido como um amigo. Ele nunca visitou o país, mas
conheceu muitos arménios na Argentina, considerada a 10ª nação na
diáspora, com cerca de 130.000 descendentes de arménios.
O Papa seguirá os passos de João Paulo II que visitou a Arménia em
2001, mandou construir um hospital na região Gyumri, cidade devastada
por um terremoto alguns anos antes.
A irmandade entre o Vaticano e a Arménia está enraizada na história
trágica desta nação durante o "Medz Yeghern", o "Grande Mal", como tem
sito chamada a dizimação de arménios, de 1915, em que numerosas famílias
arménias foram recebidas em Castel Gandolfo, sob a protecção do Papa
Bento XV. Francisco reencontrará alguns dos seus descendentes, que
mantêm um grande reconhecimento pela acção protectora da Igreja de Roma.
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