(RV) Quarta-feira,
1 de junho – na audiência geral o Papa Francisco falou sobre a atitude
na oração propondo uma catequese sobre a parábola do fariseu e do
publicano.
Segundo o Santo Padre, a parábola do fariseu e do cobrador de
impostos, na sociedade de então chamado publicano, ensina-nos qual é a
atitude certa para rezar e pedir a misericórdia do Pai. Os dois sobem ao
templo para rezar, mas comportam-se de maneira diferente, obtendo
resultados opostos – afirmou o Papa.
O fariseu, mais do que rezar, compraz-se consigo mesmo, com a sua
observância dos mandamentos; mas a sua atitude e as suas palavras estão
longe do modo de agir e falar de Deus, que ama a todos e não despreza os
pecadores.
A atitude certa é a do publicano – declarou Francisco – os seus
gestos de contrição e as poucas e simples palavras que diz – “ó Deus,
tem piedade de mim, que sou pecador” – dão testemunho da sua condição
miserável. A sua oração é essencial. Comporta-se humildemente, certo de
ser apenas um pecador necessitado de compaixão.
Se o fariseu não pede nada porque já tinha tudo, o publicano só pode
mendigar a misericórdia de Deus. Apresentando-se de “mãos vazias”, com o
coração desnudado e reconhecendo-se pecador, o publicano mostra a todos
nós a condição necessária para receber o perdão do Senhor – disse o
Papa acentuando o valor da atitude e do modo como rezamos:
“Não basta, portanto, questionarmo-nos quanto rezamos, devemos também
perguntarmo-nos como rezamos, ou melhor, como está o nosso coração: é
importante examiná-lo para valorizar os pensamentos, os sentimentos, e
extirpar arrogância e hipocrisia.”
O Papa Francisco salientou no final da sua catequese que Deus mostra
preferência pela humildade, condição necessária para ser exaltados pelo
Senhor de modo a experimentar a misericórdia que vem preencher o nosso
vazio.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente os alunos e professores da Escola Eça de Queirós,
os fiéis da paróquia da Lapa e da diocese de Paraná, e restantes
peregrinos de língua portuguesa: a todos recordo que a oração abre a
porta da nossa vida a Deus. Ele ensina-nos a sair de nós mesmos para ir
ao encontro dos outros que vivem na provação, levando-lhes consolação,
luz e esperança. Sobre vós e vossas famílias, desça a bênção do Senhor.”
No final da audiência o Papa Francisco recordou a Solenidade do
Sagrado Coração de Jesus que se celebra na próxima sexta-feira dia 3 de
junho e o Jubileu dos Sacerdotes neste Ano Santo da Misericórdia:
“Sexta-feira recorre a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, este
ano enriquecida do Jubileu dos Sacerdotes. Convido todos s rezarem em
todo o mês de junho ao Coração de Jesus e a apoiar com a proximidade e o
afeto os vossos sacerdotes por forma a que sejam sempre imagem daquele
Coração cheio de amor misericordioso.”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
(RS)
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