Deito as mãos ao arado,
e não olho para trás.
Quero,
com a tua graça, Senhor,
abrir sulcos na terra,
e neles semear a paz,
para que nasça o amor.
Para isso,
também me faço semente,
em que Tu possas habitar,
para que deitado à terra,
por onde o arado passar,
o Teu fruto em mim cresça,
e eu o saiba testemunhar.
Deito as mãos ao arado,
e não olho para trás.
És Tu quem me guias,
Senhor,
se eu me deixar guiar!
Marinha Grande, 26 de Junho de 2016
Joaquim Mexia Alves
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