(RV) Sexta-feira,
19 de junho: o Papa Francisco afirmou na homilia da Missa em Santa
Marta que as riquezas acumuladas no próprio interesse estão na origem
das guerras, das famílias destruídas e da perda de dignidade. Ao invés
as riquezas devem ser administradas pensando no bem comum.
O Papa tomou como estímulo para a sua reflexão a Leitura do capítulo 6
de S. Mateus sobre a acumulação de tesouros, em que o evangelista nos
diz para acumularmos riquezas no Céu e não na terra, declarando que
“onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração”.
O Santo Padre sublinhou mesmo que o risco de nos tornarmos escravos
da acumulação de riqueza pode invadir o nosso coração tornando-nos
corruptos e gananciosos.
Segundo o Papa Francisco, quando o Senhor abençoa uma pessoa com as
riquezas faz dela o administrador daquelas riquezas para o bem comum e
para o bem de todos e não para o seu próprio bem. O Papa Francisco
considerou que não nos podemos tranquilizar com a esmola, dando o que
nos sobra mas devemos administrar a riqueza despojando-nos continuamente
do nosso próprio interesse. E o Santo Padre concluiu a sua homilia
aconselhando um investimento em bolsa; na “Bolsa do Céu”:
“Muitos tranquilizam a própria consciência com a esmola e dão o que
sobra. Isso não é ser administrador: o administrador pega para si o que
sobra e dá tudo aos outros. Administrar a riqueza é um despojar-se
continuamente do próprio interesse e não pensar que essas riquezas nos
darão a salvação. Acumular sim, tudo bem; tesouros sim, tudo bem, mas os
que têm preço – digamos assim – na “bolsa do Céu’. Ali, acumular
ali!”. (RS)
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