(RV) O
Papa Francisco vai visitar a República Centro-Africana e o Uganda em
novembro deste ano. O Quénia poderá ser também uma etapa mas é, para já,
apenas uma possibilidade.
Perante mais de mil padres reunidos no III Retiro Mundial de
Sacerdotes organizado pelo Serviço Internacional do Renovamento
Carismático, o Papa Francisco, no momento das perguntas e respostas
revelou o mês da sua viagem ao continente africano dizendo: “Se Deus
quiser, estarei em África no mês de novembro, primeiro na República
Centro-Africana e depois no Uganda”.
Falando sobre África o Papa Francisco disse., ainda, existir naquele
continente uma relevante ação da Igreja Católica em particular nas
escolas e hospitais. No entanto, o Santo Padre criticou a exploração dos
recursos naturais africanos por parte das potências mundiais, tendo
considerado que respostas de emergência não chegam.
O Santo Padre referiu-se ainda aos problemas de instabilidade política em África, tendo dado mesmo o exemplo de Moçambique.
O tema da meditação do Papa Francisco foi: “Transformados pelo amor e
para o amor”. Numa longa alocução o Santo Padre abordou vários assuntos
e realidades, falando em espanhol.
Os sacerdotes ouviram com muita atenção o Papa Francisco que afirmou
gostar de ver os padres e os bispos juntos. Proximidade e frontalidade,
pediu o Papa, na relação entre padres e bispos: “digam o que tiverem que
dizer na cara como homens” e, em particular, o bispo deve falar com a
frontalidade de um pai com proximidade e “carinho”.
E o Santo Padre recordou que o que “salvou a Igreja primitiva da divisão foi a coragem de Paulo de dizer as coisas na cara”.
Uma palavra significativa do Papa para as mulheres presentes na
Basílica, elogiando o “génio feminino” que acompanha a vida eclesial
desde o início e recordou que não nos podemos esquecer que “Maria é
muito mais importante do que os apóstolos”.
Abordando o essencial da sua meditação o Papa Francisco pediu aos
sacerdotes para se deixarem transformar pelo amor de Jesus e quando se
sentirem tentados “não tenham medo e aproximem-se do sacrário” e olhem
para o Senhor e “deixem-se olhar por Ele mesmo que adormeçam junto do
sacrário” – comentou o Papa.
Na sua meditação o Santo Padre apelou aos sacerdotes para não serem
funcionários, “apegados à lei” mas sim misericordiosos. Deu-lhes também o
conselho de darem importância às homilias tendo mesmo referido que os
fiéis depois de 8 minutos “desligam”: “tenham piedade do povo fiel de
Deus” – gracejou o Papa.
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