(RV) Na
Missa em Turim celebrada pelo Papa Francisco neste domingo dia 21 de
junho na Praça Vittorio, estiveram presentes dezenas de milhares de
fiéis.
A liturgia propôs o XII Domingo do Tempo Comum e na sua homilia o
Santo Padre referiu o Salmo que nos convida a agradecer o Senhor porque
“o seu amor é para sempre”.
“Jesus encarna este amor e é a sua Testemunha” – declarou o Papa –
“por amor se fez homem, por amor morreu e ressuscitou e por amor está
sempre ao nosso lado, nos momentos bons e naqueles difíceis. Jesus
ama-nos sempre até ao fim e sem medida”. “Jesus é o rosto do Pai
misericordioso”, Ele é o amor fiel” – sublinhou o Papa Francisco no
primeiro ponto da sua homilia.
Em segundo lugar, o Santo Padre afirmou que o amor de Deus tudo
recria, “faz novas todas as coisas”. Reconhecer as nossas fraquezas é a
porta que nos leva ao perdão de Jesus. A salvação pode entrar no nosso
coração se soubermos despirmo-nos dos velhos rancores e inimizades para
vestirmos a túnica limpa da mansidão, da benevolência, do serviço aos
outros e da paz do coração. “O espírito do mundo está sempre à procura
de novidade, mas somente a fidelidade de Jesus é capaz da verdadeira
novidade de fazer-nos homens” – observou o Papa Francisco.
Finalmente, um terceiro ponto da homilia do Santo Padre: “o amor de
Deus é estável e seguro, como os rochedos que abrigam da violência das
ondas”. Jesus manifesta-o no milagre narrado pelo Evangelho quando
amaina a tempestade, comandando o vento e o mar – referiu o Papa
afirmando que os discípulos têm medo mas o Senhor abre o seu coração à
coragem da fé oferecendo a rocha do seu amor.
Também nós cristãos, corremos o risco de deixarmo-nos paralisar pelo medo – advertiu o Papa:
“Também nós cristãos, corremos o risco de deixarmo-nos paralisar pelo
medo do futuro e procurar seguranças em coisas que passam, ou em
modelos de sociedade fechada que tende a excluir mais do que a incluir.”
Recordando os tantos santos e beatos da terra de Turim e da região do
Piemonte que acolheram o amor de Deus e o difundiram no mundo, exemplos
que devem inspirar o carinho maternal da Igreja, sobretudo no apoio às
famílias, o Santo Padre lançou algumas pistas de reflexão na conclusão
da sua homilia:
“Cremos que o Senhor é fiel? Como vivemos a novidade de Deus que
todos os dias nos transforma? Como vivemos o amor sólido do Senhor, que
nos coloca como uma barreira segura contra as ondas do orgulho e das
falsas novidades?”
Que o Espirito Santo nos ajude a ser sempre conscientes deste amor
rochoso que nos torna fortes nos pequenos e grandes sofrimentos, para
que Jesus seja aquele que vence as forças do mal e as ameaças do
desespero, como acontece com aqueles irmãos e irmãs que fogem das
guerras e das perseguições buscando paz e liberdade – afirmou o Papa na
conclusão da sua homilia. (RS)
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