No último dia 21, o Papa recebeu seus colaboradores da Cúria no Vaticano |
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“Ou somos Evangelho, realmente unidos ao Papa, ou não tem sentido estarmos aqui”, afirma o cardeal brasileiro João Braz de Aviz , que dirige Congregaçãopara os Consagrados desde 2011.
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“Ou somos Evangelho, realmente unidos ao Papa, ou não tem sentido estarmos aqui”, afirma o cardeal brasileiro João Braz de Aviz , que dirige Congregaçãopara os Consagrados desde 2011.
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Cristiane Murray – Cidade do Vaticano
Fim de ano, tempo de balanços e análises também no Vaticano. Na
última quinta-feira (21/12), o Papa se encontrou com os seus
colaboradores da Cúria para os votos de Natal e Ano Novo e na ocasião,
falou sobre a resistência que tem enfrentado dentro do governo do
Vaticano em relação às reformas que quer instaurar.
Francisco criticou o comportamento daqueles que foram nomeados para
fazer avançar a reforma, mas que "não compreendem a magnitude de sua
responsabilidade" e são "traidores da confiança".
Colaborador próximo do Papa, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz
está na Curia dirigindo a Congregação que trata dos Consagrados desde
2011. Foi nomeado por Bento XVI e confirmado por Francisco em 2013.
Em sua opinião, Francisco quer uma Igreja que testemunhe o Evangelho
sem misturá-lo com critérios mundanos, afirma, entrevistado por Bianca Fraccalvieri, do Vatican News.
“A reforma será mais lenta do que ele pensava, pois reformas começam
no coração de cada pessoa. Portanto, é necessário paciência, espera e
cuidado, caminhando juntos e para frente”.
Outra consideração do Cardeal Braz de Aviz é em relação à pessoa do
Papa: “é claro, não agride e fala com gratuidade; além de ser
humanamente maduro e com muita saúde física e lucidez”.
VATICAN NEWS
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