Entardecer na Cidade Velha de Jerusalém (AFP or licensors) |
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A Santa Sé defende que somente um status garantido em nível internacional pode preservar o seu caráter único e ser uma garantia de diálogo e reconciliação para a paz na região.
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A Santa Sé defende que somente um status garantido em nível internacional pode preservar o seu caráter único e ser uma garantia de diálogo e reconciliação para a paz na região.
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A Delegação da Santa Sé na ONU pronunciou-se no debate da
Assembleia Geral sobre a questão do reconhecimento por parte dos
Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel, expressando “apreço
aos Estados membros pelo esforço em esconjurar novas ondas de violência e
em promover o diálogo e as negociações entre israelenses e palestinos
em relação ao processo de paz e a questão de Jerusalém”.
Ao mesmo tempo, recordou “a obrigação de todos os países em respeitar o histórico status quo da Cidade Santa, em conformidade com as Resoluções da Onu pertinente ao tema”.
128 países da Onu votaram contra o reconhecimento dos Estados Unidos
de Jerusalém como capital de Israel. Somente nove países foram
favoráveis à decisão da administração Trump e 35 se abstiveram.
Jerusalém, capital espiritual para milhões de crentes das três religiões monoteístas
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“A identidade única de Jerusalém, que é de interesse universal –
sublinha a declaração – consiste na sua particular natureza de cidade
santa, sagrada para as três religiões monoteístas e símbolo para milhões
de crentes em todo o mundo que a consideram como sua “capital
espiritual”."
“O seu significado ultrapassa a questão das fronteiras e esta
realidade deveria ser considerada como uma prioridade em qualquer
negociação para uma solução pacífica."
Respeitar caráter universal de Jerusalém
A Santa Sé, por fim, avançou o pedido de “uma resolução pacífica que
respeite a natureza de Jerusalém, a sua sacralidade e o seu valor
universal”, reiterando que “somente um status garantido em nível
internacional pode preservar o seu caráter único e ser uma garantia de
diálogo e de reconciliação para a paz na região”.
Papel da Diplomacia Vaticana
No discurso
à Cúria Romana para as felicitações de Natal, o Santo Padre falou sobre
o papel fundamental desempenhado pela Diplomacia Vaticana, “que é a
busca sincera e constante de tornar a Santa Sé construtora de pontes, de
paz e de diálogo entre as nações”:
“E sendo uma Diplomacia ao serviço da humanidade e do homem, da
mão estendida e da porta aberta, esforça-se por escutar, entender,
ajudar, assinalar e intervir pronta e respeitosamente em qualquer
situação para colmar distâncias e tecer confiança. O único interesse da
Diplomacia Vaticana é permanecer livre de qualquer interesse mundano ou
material.
Assim, a Santa Sé está presente no cenário mundial, para colaborar
com todas as pessoas e as nações de boa vontade e para reiterar
incessantemente a importância de preservar a nossa casa comum de todo o
egoísmo destrutivo; para afirmar que as guerras só trazem morte e
destruição; para extrair do passado os ensinamentos necessários que nos
ajudam a viver melhor o presente, construir solidamente o futuro e
salvaguardá-lo para as novas gerações”.
VATICAN NEWS
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