A paciência é a virtude que nos leva a suportar os males
com ânimo inalterado, sem se deixar perturbar por eles. Como diz S. Tomás de
Aquino, o paciente não é aquele que não
foge ao mal, mas aquele que perante o mal, não se deixa dominar por uma
tristeza desordenada (Sth.II-II,q.136, a.4, ad 2). O paciente, portanto, é
aquele que sabe suportar o mal, não se deixa vencer por ele, mas empenha-se e
luta com a esperança de atingir um determinado fim, a concretização de um
ideal, de um bom projecto.
Depois desta introdução podemos entender o que é a paciência de Deus. A paciência divina é uma paciência amorosa que suporta os pecados dos homens em vista da sua conversão, como nos lembra a sagrada escritura: o Senhor é paciente com os homens, e derrama sobre eles a sua misericórdia (Sir 18,11). Jesus incarnou essa paciência e a revelou por meio do que ensinou, mas de modo muito especial, pelas suas atitudes: no seu relacionamento com os pecadores, com os que o perseguiam, com os algozes que o crucificaram… A concretização da paciência de Deus é bem visível na condenação, paixão e morte do Senhor Jesus, que sofreu tudo sem se lamentar, sem se zangar, sem ameaçar, tão somente no silêncio, tal como a ovelha levada ao matadouro, e como cordeiro sem vós diante daquele que o tosquia, assim Ele não abriu a sua boca (At 8,32). E se abriu a boca foi para perdoar, para aconselhar para se oferecer ao Pai pela salvação de todos.
O Senhor é o nosso modelo de paciência. Todo o cristão deve aprender que os sofrimentos não são um castigo pelo pecado mas uma participação na paixão redentora de Cristo (Fil 3,10).
A paciência é um dos frutos do Espírito Santo (Gal 5,22); é um meio para atingir a perfeição (Mt 10,22); sofrer com paciência é o nosso modo de participar no mistério pascal de Cristo (Heb 12,1-12); a paciência é uma atitude de esperança no Reino futuro (Rm 5,45), mas é também a vivência da caridade antecipada (Rm 8,35-39).
A paciência é uma condição necessária para o crescimento espiritual, que acontece lentamente. Por isso é preciso saber esperar pacientemente o resultado do que semeamos, do que nos empenhamos, como o agricultor que semeou a sua semente (Mc 4,26 ss).
A paciência é, portanto, uma atitude de quem ama, de quem se empenha, de quem não se deixa vencer pelo mal, porque tem esperança em vencer o mal com o bem.
Depois desta introdução podemos entender o que é a paciência de Deus. A paciência divina é uma paciência amorosa que suporta os pecados dos homens em vista da sua conversão, como nos lembra a sagrada escritura: o Senhor é paciente com os homens, e derrama sobre eles a sua misericórdia (Sir 18,11). Jesus incarnou essa paciência e a revelou por meio do que ensinou, mas de modo muito especial, pelas suas atitudes: no seu relacionamento com os pecadores, com os que o perseguiam, com os algozes que o crucificaram… A concretização da paciência de Deus é bem visível na condenação, paixão e morte do Senhor Jesus, que sofreu tudo sem se lamentar, sem se zangar, sem ameaçar, tão somente no silêncio, tal como a ovelha levada ao matadouro, e como cordeiro sem vós diante daquele que o tosquia, assim Ele não abriu a sua boca (At 8,32). E se abriu a boca foi para perdoar, para aconselhar para se oferecer ao Pai pela salvação de todos.
O Senhor é o nosso modelo de paciência. Todo o cristão deve aprender que os sofrimentos não são um castigo pelo pecado mas uma participação na paixão redentora de Cristo (Fil 3,10).
A paciência é um dos frutos do Espírito Santo (Gal 5,22); é um meio para atingir a perfeição (Mt 10,22); sofrer com paciência é o nosso modo de participar no mistério pascal de Cristo (Heb 12,1-12); a paciência é uma atitude de esperança no Reino futuro (Rm 5,45), mas é também a vivência da caridade antecipada (Rm 8,35-39).
A paciência é uma condição necessária para o crescimento espiritual, que acontece lentamente. Por isso é preciso saber esperar pacientemente o resultado do que semeamos, do que nos empenhamos, como o agricultor que semeou a sua semente (Mc 4,26 ss).
A paciência é, portanto, uma atitude de quem ama, de quem se empenha, de quem não se deixa vencer pelo mal, porque tem esperança em vencer o mal com o bem.
A paciência é a atitude de quem segue e faz comunhão com
Jesus Cristo, na sua paixão e morte para, com Ele vencer a morte e o mal que
está em si e no mundo.
Depois de tomarmos consciência da paciência de Deus que,
por nosso amor, espera pacientemente que nos abramos a Ele, que nos convertamos
porque Ele nos prepara lindas surpresas (mas nós, muitas vezes vivemos de
suspeições, não entendemos os seus silêncios…), importa agora que, saibamos
agradecer e pedir desculpa ao Senhor que tanto nos enche de carinhos, dizendo:
Obrigado, Senhor, e
desculpa-me por ter duvidado de Ti
Obrigado, Senhor, e desculpa-me por ter desconfiado de Ti
Obrigado, Senhor, e desculpa-me por ter, impacientemente, suspeitado de Ti.
Obrigado, Senhor, e desculpa-me por ter desconfiado de Ti
Obrigado, Senhor, e desculpa-me por ter, impacientemente, suspeitado de Ti.
Depois, abraçasse-se a Ele, comungando com os seus mesmos
sentimentos e a sua amorosa paciência, acolhamos os outros, como são, e, sem
julgar, condenar ou irritar-se, espere que a sua bondade venha ao decima perante
os gestos de bem que continuo a ter para com todos, pois é neste servir a todos
que servimos a Deus e somos sua transparência.
Senhor, ensina-me a viver na
Tua paciência amorosa, empenhada, construtiva e contagiante.
Pe. Agostinho Pinto
scj
ECCE – Boletim Formativo e Informativo 257
ECCE – Boletim Formativo e Informativo 257
PARA
REFLETIR:
Sou
paciente ou impaciente? Irrito-me com facilidade? Ofereço as minhas contrariedades
pela mesma intenção com que Cristo sofreu? Tenho consciência que a paciência é
também um modo de viver na caridade, na esperança e na fé? Tenho consciência que
com a impaciência acabo por perder tanto bem que está à nascença em mim e nos
outros?
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