(RV) Foi
no cenário deslumbrante do Golfo de Nápoles, no colorido crepúsculo de
uma paisagem sempre dominada pelo olhar do vulcão Vesúvio, que o Papa
Francisco teve o seu último encontro na visita de dez longas horas a
esta importante diocese do sul de Itália. O Santo Padre encontrou-se com
os jovens, os idosos e as famílias. E para cada um destes grupos lançou
mensagens concretas.
No final de um dia extremamente intenso, o Papa Francisco,
revelando-se cansado, respondeu sentado a cada uma das questões que lhe
foram colocadas.
Em primeiro lugar, o Santo Padre, deixou um sinal de alerta para uma
sociedade que deixa os mais jovens no desemprego e sem futuro.
De seguida, respondendo a uma interpelação feita por uma idosa de 95
anos, o Papa referiu a cultura do descartável em que vivemos e, em
particular, frisou o facto de muitos idosos sofrerem as consequências
dessa mentalidade. O Santo Padre afirmou que “o melhor medicamento é o
afeto”.
No diálogo que manteve com fiéis, o Papa Francisco voltou a condenar a
colonização ideológica proposta pela teoria do género, afirmando que,
acerca disso, fazem-se tantas “confusões”. Às famílias e em particular
aos casais o Santo Padre disse que quando têm alguma discussão “não
devem terminar o dia sem fazerem a paz”.
E foi assim que o Papa Francisco terminou o seu dia de visita
pastoral a Nápoles por entre as saudações efusivas das largas dezenas de
milhares de fiéis napolitanos.
Recordemos que antes deste último encontro o Santo Padre esteve com
os doentes na Igreja de Gesù Nuovo tendo-lhes pedido para entregarem os
seus sofrimentos e orações pela paz no mundo.
(RS)
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