(RV) Domingo,
1 de março, na Praça de S. Pedro grande multidão escutou a reflexão do
Papa Francisco neste que é o II Domingo da Quaresma. A liturgia
oferece-nos a passagem da Transfiguração que se coloca no cume do
ministério público de Jesus:
“Ele está em caminho para Jerusalém onde se cumprirão as profecias do
“Servo de Deus” e se consumará o seu sacrifício redentor. As multidões,
perante a perspetiva de um Messias que contrasta com as suas
expetativas terrenas, abandonaram-no.”
Jesus mostra, então, a Pedro, Tiago e João uma antecipação da sua
glória, para os confirmar na fé e encorajá-los a segui-Lo no caminho da
Cruz.
“Sobre um alto monte, emerso na oração, transfigura-se perante eles: o
seu rosto e toda a sua pessoa irradiam uma luz fulgurante. Os três
discípulos estão assustados, enquanto uma nuvem os envolve e ressoa do
alto – como no Batismo no Jordão – a voz do Pai: “Este é o meu Filho
muito amado: escutai-O” (Mc 9,7).
É o cumprimento da revelação. Ao lado de Jesus aparecem Moisés e
Elias que representam a Lei e os Profetas. O significado para os
discípulos e para nós é este: Escutar Jesus pois ele é o Salvador –
afirmou o Santo Padre – e assim assumirmos a lógica do mistério pascal. E
o Papa Francisco exortou os fiéis a não esqueceram que Jesus é o
caminho da felicidade:
“Não esqueçais: o caminho de Jesus sempre nos leva à felicidade!
Haverá pelo meio uma cruz, as provações, mas no final sempre nos leva à
felicidade. Jesus não nos engana! Prometeu-nos a felicidade e vai dá-la
se nós formos nos seus caminhos.”
Após a oração do Angelus o Papa Francisco condenou a “brutalidade
intolerável” dos que atacam a comunidade cristã na Síria e no Iraque,
apelando à solidariedade da comunidade internacional para com as
vítimas:
“Infelizmente, não deixam de chegar notícias dramáticas da Síria e do
Iraque, relativas a violência, sequestros de pessoas e abusos que
atingem cristãos e outros grupos.”
O Santo Padre assegurou a sua proximidade oferecendo as suas orações
nos Exercícios Espirituais desta semana juntamente com a Cúria Romana e
pediu aos membros da Curia para que ajudem a aliviar os sofrimentos na
medida das suas possibilidades.
O Papa Francisco recordou também a Venezuela que está a viver
novamente momentos de aguda tensão, O Santo Padre assegurou a sua oração
pelas vítimas em particular por um rapaz assassinado há dias em São
Cristobal. O Papa exortou todos à recusa da violência e ao respeito da
dignidade de cada pessoa e da sacralidade da vida humana. O Santo Padre
confiou a Venezuela à materna intercessão de Nossa Senhora de Coromoto.
O Papa a todos desejou um bom domingo e um bom almoço. (RS)
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