O Papa Francisco,
na alocução que precedeu a Oração Mariana do Regina Coeli deste domingo
(26), comentou o Evangelho do dia e explicou que a Igreja não é uma
realidade estática, “precisa DE se libertar dos laços mundanos
representados pelos nossos pontos de vista, pelas nossas estratégias,
pelos nossos objetivos, que muitas vezes sobrecarregam o caminho da fé”.
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
O domingo (26) de tempo encoberto e com chuva em Roma foi iluminado
pelas palavras do Papa Francisco durante o Regina Coeli, na Praça de São
Pedro. Na alocução que precedeu a Oração Mariana, o Pontície comentou o
Evangelho do dia (Jo, 14,23-29) quando Jesus se dirigiu aos Apóstolos na
Última Ceia e falou “da obra do Espírito Santo”, o “Defensor”, que por
meio dele apoiaria “na missão de levar o Evangelho a todo o mundo”.
“Durante a sua vida terrena, Jesus transmitiu tudo o que queria
confiar aos Apóstolos: cumpriu a Revelação Divina, isto é, tudo aquilo
que o Pai queria dizer à humanidade com a encarnação do Filho. A tarefa
do Espírito Santo é aquela de recordar, isto é, de fazer compreender em
plenitude e induzir a realizar concretamente os ensinamentos de Jesus.”
A ação do Espírito Santo
O Papa, então, enfatizou que é bem essa a missão da Igreja, que atua
através de um estilo de vida preciso, caracterizado por algumas
exigências: “a fé no Senhor e o respeito pela sua Palavra; a docilidade
pela ação do Espírito Santo, que torna continuamente vivo e presente o
Senhor Ressuscitado; o acolhimento da sua paz e o testemunho através de
um comportamento de abertura e de encontro com o outro”.
“Para realizar tudo isto que a Igreja não pode ficar estática.
Precisa de se libertar dos laços mundanos representados pelos nossos pontos
de vista, pelas nossas estratégias, pelos nossos objetivos, que muitas
vezes sobrecarregam o caminho da fé; e nos colocar em dócil escuta da
Palavra do Senhor. Assim é o Espírito de Deus que nos guia e guia a
Igreja para que através dela brilhe o rosto autêntico, belo e luminoso,
desejado por Cristo.”
Francisco enaltece o convite feito pelo Senhor, que nos convida a
abrir o coração ao dom do Espírito Santo para nos guiar pelos caminhos
da história e “para que possamos acolher a Palavra de Deus e
testemunhá-la com a nossa vida”.
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