Na Assembleia Diocesana de Catequistas, que decorreu em Sintra, o
Cardeal-Patriarca de Lisboa agradeceu o trabalho destes agentes, que
estão “na primeira fronteira” do Evangelho, e apelou à “vivência plena”
do primeiro dia da semana “que dá sentido a todos os outros”. Os
percursos formativos neste dia conduziram as mais de cinco centenas de
catequistas por experiências de oração e formação litúrgica.
A
vila de Sintra recebeu, no último Domingo, 28 de abril, 550
catequistas, na Assembleia Diocesana de Catequistas, vindos de todas as
vigararias do Patriarcado de Lisboa. A este pequeno ‘exército’, o
Cardeal-Patriarca de Lisboa agradeceu todo o trabalho e dedicação que
empregam, todas as semanas, na formação na fé de milhares de
catequizandos. “Em cada criança, adolescente, jovem ou adulto que
acompanhais nos atos catequéticos – aí, exatamente, o Evangelho que está
vivo nas vossas vidas e nos vossos corações se torna vida de todos”,
garantiu D. Manuel Clemente, na homilia da celebração que encerrou o
encontro que teve como tema ‘Celebrar o encontro com Jesus Cristo’.
Por entre três percursos formativos, os catequistas foram conduzidos, ao longo da manhã e início da tarde, por vários ateliers, em diferentes locais, que tiveram como objetivo, “por um lado, proporcionar uma formação litúrgica, do ponto de vista catequético e, por outro, experiências de oração”, explica, ao Jornal VOZ DA VERDADE, a irmã Isabel Martins, do Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa. Para esta responsável, a catequese atual “tem que continuar a ser repensada neste tripé: catequista, catequizandos, famílias”. “A catequese será cada vez menos um catequista que vai dar catequese e os pais que levam os meninos. Não pode ser. Tem que ser um caminho conjunto”, defende a religiosa.
Caminhada conjunta
A importância da envolvência dos pais no percurso de catequese dos seus filhos foi também um dos pontos abordados em alguns ateliers que decorreram, na sua maioria, no Agrupamento de Escolas D. Fernando II, em Sintra. Na sessão que teve como tema ‘Iniciação à oração na infância’, a formadora Fátima Soledade garantiu que apenas “uma caminhada conjunta com pais e filhos” pode “gerar frutos”, mas alertou: “Temos que trabalhar muito. A catequese não é uma aula”. Para esta catequista, da Paróquia do Parque das Nações, é importante ter muita atenção aos sinais. “As crianças vão-nos imitar em tudo”, refere, dando como exemplo a Bíblia, sempre aberta, que convida todos os pais terem em casa. “É essencial que eles sintam, desde o primeiro dia, que aquele é um livro da Palavra, que tem de estar sempre aberto e no coração”.
Partilhar diferentes realidades
Para além da presença dos catequistas, este encontro, organizado pelo Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa, contou com a colaboração de 40 animadores dos ateliers e 120 voluntários, vindos, sobretudo, da Vigararia de Sintra, que acolheu esta iniciativa. Os diferentes participantes foram partilhando, ao longo do dia, na página do Setor da Catequese no Facebook (www.facebook.com/CatequesedeLisboa) alguns testemunhos. João Pedro, catequista da Paróquia de Algueirão - Mem Martins - Mercês, referiu que estes encontros “são importantes para estarmos juntos e compreendermos e partilharmos diferentes realidades, dificuldades e como as superamos”. “São também uma oportunidade para obter ferramentas e ter momentos de oração”, acrescentou. Estes encontros diocesanos são também momento para buscar “as melhores soluções” para resolver algumas situações, segundo salientou um grupo de catequistas da Paróquia da Malveira. “É importante este dia porque partilhamos e adquirimos conhecimento e não ficamos cingidos à nossa própria realidade, apoiamo-nos uns aos outros e conseguimos perceber quais as melhores soluções”, referiram. Para a jovem catequista Andreia, da Paróquia de Camarate, a Assembleia de Catequistas foi uma “oportunidade para todos aprenderem a ser melhores catequistas e a caminharem em direção ao que o Senhor nos ensina”.
Por entre três percursos formativos, os catequistas foram conduzidos, ao longo da manhã e início da tarde, por vários ateliers, em diferentes locais, que tiveram como objetivo, “por um lado, proporcionar uma formação litúrgica, do ponto de vista catequético e, por outro, experiências de oração”, explica, ao Jornal VOZ DA VERDADE, a irmã Isabel Martins, do Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa. Para esta responsável, a catequese atual “tem que continuar a ser repensada neste tripé: catequista, catequizandos, famílias”. “A catequese será cada vez menos um catequista que vai dar catequese e os pais que levam os meninos. Não pode ser. Tem que ser um caminho conjunto”, defende a religiosa.
Caminhada conjunta
A importância da envolvência dos pais no percurso de catequese dos seus filhos foi também um dos pontos abordados em alguns ateliers que decorreram, na sua maioria, no Agrupamento de Escolas D. Fernando II, em Sintra. Na sessão que teve como tema ‘Iniciação à oração na infância’, a formadora Fátima Soledade garantiu que apenas “uma caminhada conjunta com pais e filhos” pode “gerar frutos”, mas alertou: “Temos que trabalhar muito. A catequese não é uma aula”. Para esta catequista, da Paróquia do Parque das Nações, é importante ter muita atenção aos sinais. “As crianças vão-nos imitar em tudo”, refere, dando como exemplo a Bíblia, sempre aberta, que convida todos os pais terem em casa. “É essencial que eles sintam, desde o primeiro dia, que aquele é um livro da Palavra, que tem de estar sempre aberto e no coração”.
Partilhar diferentes realidades
Para além da presença dos catequistas, este encontro, organizado pelo Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa, contou com a colaboração de 40 animadores dos ateliers e 120 voluntários, vindos, sobretudo, da Vigararia de Sintra, que acolheu esta iniciativa. Os diferentes participantes foram partilhando, ao longo do dia, na página do Setor da Catequese no Facebook (www.facebook.com/CatequesedeLisboa) alguns testemunhos. João Pedro, catequista da Paróquia de Algueirão - Mem Martins - Mercês, referiu que estes encontros “são importantes para estarmos juntos e compreendermos e partilharmos diferentes realidades, dificuldades e como as superamos”. “São também uma oportunidade para obter ferramentas e ter momentos de oração”, acrescentou. Estes encontros diocesanos são também momento para buscar “as melhores soluções” para resolver algumas situações, segundo salientou um grupo de catequistas da Paróquia da Malveira. “É importante este dia porque partilhamos e adquirimos conhecimento e não ficamos cingidos à nossa própria realidade, apoiamo-nos uns aos outros e conseguimos perceber quais as melhores soluções”, referiram. Para a jovem catequista Andreia, da Paróquia de Camarate, a Assembleia de Catequistas foi uma “oportunidade para todos aprenderem a ser melhores catequistas e a caminharem em direção ao que o Senhor nos ensina”.
- Leia a entrevista completa na edição do dia 5 de maio do Jornal VOZ DA VERDADE, disponível nas paróquias ou em sua casa.
Patriarcado de Lisboa
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