Cidade do Vaticano (RV) – Com uma missa presidida pelo Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, começam nesta segunda-feira (22/08) os trabalhos da Assembleia Geral da Conferência Mundial de Institutos Seculares (Cmis).
O encontro que reúne 140 participantes de 25 países termina na quinta-feira, 25 de agosto.
Formação e identidade na pauta da Assembleia
Os temas principais são a formação dos membros de Institutos
seculares e a identidade da consagração dos próprios Institutos, e
portanto, estão presentes no Centro Salesianum de Roma responsáveis
gerais de Institutos seculares membros da Conferência e presidentes das
Conferências nacionais e continentais de Institutos seculares.
O Cardeal concedeu entrevista
ao Programa Brasileiro. Ele começa explicando o que são e qual o papel
destes Institutos em na vida da Igreja e na nossa realidade.
Institutos seculares, modernidade e beleza
“Esta forma de vida consagrada é uma novidade moderna. Ela vem de Pio
XII, de 1947 (tem a mesma idade que eu, 69 anos). Ela já estava
começando a existir um século antes, e foi amadurecendo na Igreja. Ao
invés de ser uma forma de consagração dentro de um instituto religioso,
formando vida comunitária, vivendo fraternalmente numa mesma casa, esta é
uma congregação normalmente individual e tipicamente no meio do mundo,
no século – e por isto são chamados ‘seculares’. Não têm a exigência de
uma vida comunitária, mas a consagração com as promessas, ou os votos de
castidade, pobreza e obediência são feitos, e devem ser cumpridos na
própria profissão, na própria família, aonde estiverem. É uma forma
muito moderna e muito bonita”.
A intenção de Dom João Braz de Aviz
também é agradecer os Institutos seculares pelo diálogo que têm
desempenhado junto com a sua Congregação.
Diálogo contínuo e fecundo
“Vou me alegrar muito com eles, porque nós estamos fazendo um
percurso muito bonito com a Conferência. Desde 2012 temos percorrido um
caminho juntos. Temos um diálogo já institucionalizado, uma ou duas
vezes por ano e tem sido muito útil. Temos visto que não há
contraposições, o que há é a necessidade de conhecimento da própria
vocação. A própria Conferência nos ajudou a pensar muito mais agora esta
característica, da secularidade, ou seja, viver no mundo, no meio do
mundo e quero agradecê-los por isto. E também hoje, sendo Nossa Senhora
Rainha, gostaria de entrar hoje (na homilia, ndr) na figura de Maria, a
consagrada por excelência".
Ouça aqui a entrevista:
http://media02.radiovaticana.va/audio/audio2/mp3/00544746.mp3
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