(RV) No
discurso que lhes dirigiu, Francisco recordou que em Fevereiro passado
tinha recebido em audiencia os representantes de “Confcooperative” e de
“Federcaixas” e hoje a eles, por ocasião dos 60 anos de fundação.
O Papa sublinhou que o motivo destas audiencias é que “a Igreja
conhece bem o valor das cooperativas. Na origem de muitas delas estão
sacerdotes, fiéis leigos empenhados, comunidades animadas pelo espírito
de solidariedade cristãs. E este momento não se esgotou” – disse o Papa
recordando que muitas enciclicas, inclusive, a “Laudato Si” sublinha o
valor das cooperativas no campo das energias renováveis e na
agricultura.
Francisco prosseguiu retomando algumas recomendações já feitas em
Fevereiro à Confccoperative e as “Federcaixas”, como por exemplo
continuar a ser motor que ajuda a parte mais fragil das comunidades
locais e da sociedade civil, tendo em conta os jovens desempregados;
preocupar-se com a relação entre economia e justiça social, mantendo
sempre no centro o valor e a dignidade da pessoa humana; facilitar e
encorajar a vida familiar; promover o uso solidário do dinheiro, etc;
fazer crescer a economia da honestidade, etc.
Recordando-lhes que “A Banca do Credido Cooperativo” é a maior Banca
deste tipo na Itália, o Papa sublinhou que pode acontecer que uma
cooperativa se torne numa grande empresa; mas não é este o desafio mais
importante. “O desafio mais importante é crescer continuando a ser uma
verdadeira cooperativa, aliás, sendo-a cada vez mais. Isto significa
favorecer as participação activa dos sócios. Fazer juntos e fazer para
os outros”.
O Papa não descura o facto de que gerir uma Banca é uma tarefa
delicada, que requer muito rigior, mas uma Banca cooperativa deve ter
qualquer coisa a mais: deve “procurar humanizar a economia, unir a
eficiencia com a solidareidade.” E recordou a palavra “subsidiariedade”
presente na Doutrina Social da Igreja, um principio que essa Banca
soube pôr em acto para enfrentar a crise sem pesar nas instituições.
“Por isso é importante que continueis por esse caminho deintegração das
Bancas de Credito Cooperativo em Itália, não só porque a união faz a
força, mas porque é precisao alargar o horizonte”.
O Papa concluiu encorajando nos gestos de beneficência e mutualidade
que realizam e a participarem activa e generosamente na vida de todo o
movimento cooperativo, tendo sempre a pessoa (jovens e famílias
particularmente) no centro da produção. (DA)
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