14 maio, 2015

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica torna-se católico



WASHINGTON DC, 08.MAI.07 - 07:34 pm (ACI) - Francis Beckwith renunciou esta semana ao seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja a Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.

Conforme sustenta num um blog, "não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu for seu presidente. Por isso, desde 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comité executivo".

Beckwith relata que começou a sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. "Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler os Padres da Igreja, assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos.  Comecei a convencer-me de que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável".

O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse o seu serviço como presidente, em novembro do próximo ano. Entretanto, o seu sobrinho de 16 anos pediu-lhe para ser seu padrinho da confirmação, no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou a sua decisão.

Segundo Beckwith, "não podia dizer 'não' ao meu sobrinho querido, que acredita na renovação da sua fé em Cristo nas nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, no dia 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão".

Beckwith espera que a  sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja de uma forma que não seria possível com ele, como presidente.

"Há uma conversa que deve ser realizada na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama 'Grande Tradição', uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar a sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e espero ser participante. Mas a minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa.  Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa de ser remediada".

O ex-presidente também enfatizou o seu agradecimento à ETS. "A sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado no nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude".

Nota: Este texto foi adaptado ao português de Portugal, tentando evitar qualquer hipótese de alterarão do sentido.

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